SEJA BEM-VINDO!

A ARTE RENOVA O OLHAR!

sexta-feira, 30 de março de 2018

Stencil abuse e use na decoração de sua casa













Muito trabalho, mas há compensação!

Estilo e maquiagem cada um tem a escolha que lhe convier







Amei!

Vestidos para festa, um luxo!













Lindos!

Pensamento para o dia: "e por suas pisaduras formos sarados".


"Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima.
Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido.

Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.
Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.

Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.
Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado.

Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido qualquer violência nem houvesse qualquer mentira em sua boca.

Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão.

Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniquidade deles."

Isaías 53:3-11

quinta-feira, 29 de março de 2018

O adolescente prodígio que 'baixa músicas no cérebro' e compõe sinfonias aos 17






O jovem autista que 'baixa música na sua cabeça'

Não há nada convencional na relação de Michael Fuller, de 17 anos, com a música.

Ele tem uma leve forma de autismo e vê o mundo por meio dos sons. Criar melodias a partir de ruídos na rua ou de trens sobre trilhos é algo mais natural para ele do que qualquer interação social.

Essa ligação íntima com os sons o acompanha desde sempre. Aos 11 anos, Michael era capaz de tocar Mozart de ouvido. Ele aprendeu sozinho a tocar piano com um aplicativo para celular, que mostrava na tela as notas conforma uma peça de música clássica era tocada.

Sua mãe, Nadine, descreve sua habilidade dizendo que é como se ele "baixasse" as músicas em sua cabeça. Ela se lembra de que, quando Michael era criança, ele se virava de repente e dizia: "Fiz uma sinfonia".Image captionSons da rua, como os trilhos do metrô, instigam Michael a compor

Michael aprendeu a tocar piano e logo descobriu que podia tocar peças complexas de memória. "Gostava do que ouvia, buscava mais músicas e começava a estudar pelo YouTube ou pelo Google", recorda-se.

"Era algo muito natural. Ouvia com atenção, e a música parecia ter sido implantada na minha cabeça. Podia tocá-la em seguida no piano, sem ninguém me ensinar."

Ele cresceu em uma família em que se escutava mais reggae do que música clássica. Michael diz estar ciente de quão diferente é sua habilidade musical - e a forma como aprendeu piano quando era criança.

Isso, diz sua mãe, foi uma "surpresa para ela e para sua família". "Eu mesma nunca ouvi música clássica", conta ela.

Não demorou muito para que Michael, além de aprender piano, começar a compor suas próprias peças.

Cientistas descobrem 81 aldeias 'perdidas' que podem recontar a história da Amazônia


O desmatamento é uma ameaça à Amazônia, mas desta vez foi peça chave para uma descoberta arqueológica que pode recontar a história da maior floresta do mundo.

Graças a imagens aéreas de áreas desmatadas no Mato Grosso, um grupo de arqueólogos da Universidade de Exeter, no Reino Unido, descobriu 81 aldeias que, segundo seus cálculos, foram habitadas por entre 500 mil e 1 milhão de pessoas entre os anos de 1200 e 1450.

Um aspecto interessante da descoberta é que os assentamentos ficam distantes dos principais rios, o que contraria a tese de que as maiores populações anteriores à chegada dos europeus na América se concentravam em torno de grandes fontes de água.

Até pouco tempo atrás se estimava que, antes da colonização, viviam 8 milhões de pessoas nos 5,5 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia.Direito de imagemUNIVERSITY OF EXETERImage caption

Valas em formatos geométricos chamaram a atenção dos pesquisadores em áreas desmatadas da Amazônia

Mas a recém-descoberta área de tribos sugere que só em 2 mil quilômetros quadrados viviam cerca de 750 mil pessoas.

"Esta é só mais uma peça no quebra-cabeças da Amazônia", disse à BBC o arqueólogo brasileiro Jonas Gregorio de Souza, coautor do estudo, publicado nesta semana na revista Nature Communications.

"Há regiões da Amazônia sobre as quais não se sabia absolutamente nada. Essas áreas desmatadas nos ajudam a entender melhor as populações que viviam aqui e como se relacionavam com a paisagem."

Conforme o pesquisador, possivelmente esses povos combinavam agricultura em pequena escala com o manejo de árvores frutíferas, como castanheiras.Direito de imagem UNIVERSITY OF EXETER Image caption

Descoberta sugere que muito mais gente do que se pensava vivia no continente americano antes da chegada dos europeus
Círculos, quadrados e hexágonos

Do céu, o que chamou a atenção dos pesquisadores foram os geoglifos, que são valas cavadas na terra em formatos geométricos, como círculos, quadrados e hexágonos.

Acredita-se que estas valas eram utilizadas para demarcar as vilas fortificadas. No solo, os pesquisadores encontraram o que é conhecido como terra preta, um tipo de solo muito fértil que se forma em locais onde humanos tenham se assentado durante muito tempo.

Ao escavar, encontraram restos de cerâmica e objetos como machados fabricados com pedra talhada.

Antes, já haviam sido encontrados assentamentos similares centenas de quilômetros ao oeste destas aldeias. Alguns relatos históricos também mencionam que esta área era povoada, o que sugere que não eram povoados isolados, mas sim um corredor habitado de maneira contínua por várias culturas.

Para Souza, estes assentamentos abrem caminho para novas investigações e descobertas. "Continuar a investigar essas culturas nos permitirá aprender qual a melhor forma de garantir a convivência sustentável de grandes populações com o meio ambiente."

Souza só espera que as novas descobertas não ocorram graças ao desmatamento de amplas zonas de floresta.

Fonte: BBC

CRIATIVIDADE EM BOTAS, UM LUXO!



APROVEITE A INSPIRAÇÃO,
E CRIE A SUA.

Participe do IV CONCURSO DE FOTOGRAFIA CHEQUER JORGE


quarta-feira, 28 de março de 2018

EXCELENTE SEMANA SANTA A TODOS NÓS!


SOBRE O ABRAÇO














O pai pega a menina no colo e os dois se abraçam. Observo, 

sentada próxima à mesa onde estão. Coisa bem bolada essa dos braços se encaixarem. Uma possibilidade tão perfeita que parece que já foram imaginados também com esse propósito. Mas o melhor do abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. O melhor do abraço é a sutileza dele. A mística dele. A poesia. O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra. O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra. O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante.

A menina e o pai se abraçam. Nenhum dos dois percebe que o meu olhar filma a cena. É bom sinal que não percebam, porque no abraço bem fruído as duas vidas se ocupam de contemplar somente a paisagem que compartilham. Os olhos se tornam surdos para qualquer registro que esteja fora do ambiente construído. Talvez seja por isso que costumamos fechar os olhos quando abraçamos: para abri-los para dentro. Quando inclui o sentimento, o abraço é um portal que dá acesso às regiões mais arborizadas do coração da gente. Lá onde cantam passarinhos. Lá onde voam borboletas. Lá onde se respira grande sem ter a alma contraída. Lá onde experimentamos o amor ensolarado, por mais nuvens encharcadas de medo que também existam em nós.

A menina abraça o pai e repousa o rosto em seu ombro. Eu reparo a delicadeza com que ela o faz. Nada nela parece desejar retê-lo. Nada nela parece querer que aquele encontro dure mais do que o tempo que puder durar. Ela parece saber que o abraço não precisa ser demorado para ser longo. Se plenamente sentido, o seu efeito é duradouro. A energia que produz é capaz de circular por tempo indefinido nas vidas que o experimentam. E, depois, pode ser acionada a qualquer momento no lugar da memória onde são guardadas as belezas que não perdem o frescor.

A menina adormece abraçada ao pai. Ele se movimenta vagarosamente de um lado para o outro, sob o ritmo de uma música que somente ele ouve e que ela deve sentir em algum lugar do seu sonho. Ainda atenta ao espetáculo amoroso que assisto sem que ninguém perceba, curto a felicidade de não ter o coração curtido. De poder me aquietar para ouvir aquele poema escrito pelos gestos. Nem todos os abraços se transformam em sono e isso é tão verdadeiro quanto a constatação de que todos os genuínos oferecem repouso. Armam redes na alma da gente, onde as emoções se deitam e balançam aconchegadas. Não há lugar algum para onde ir enquanto acontecem. Apenas ficar ali, dentro deles, e dividir esse conforto.

Adormecida no abraço do pai, a menina o envolve com seus braços, dois pequenos laços de fita morenos. O abraço é também isso: um presente que duas vidas oferecem uma a outra e desembrulham juntas. Pago a conta e saio do restaurante. Tarde bonita, um bocado de sol ainda pousado na tranquilidade da Lagoa. Sigo em direção ao meu destino com o coração enternecido, sintonizada com a suavidade das lembranças afetivas que aquela cena trouxe à tona. E grata, muito grata, por num tempo de tantas feiuras, ainda ser capaz de admirar a beleza preciosa de um abraço de amor.



© ANA CLÁUDIA SALDANHA JÁCOMO
In Cheiro de flor quando ri 1
(publicado em 14 de Março de 2010)

Já ouviu falar de “Paralelismo sintático e semântico”?


Paralelismo sintático e Paralelismo semântico

Vejamos as palavras do gramático Fernando Pestana acerca de paralelismo sintático: "O paralelismo sintático é um conceito que trata de um encadeamento ou de uma repetição de estruturas sintáticas semelhantes (termos ou orações), em uma sequência ou enumeração. Tal conceito está diretamente ligado ao conceito de coordenação. Termos coordenados entre si são aqueles que desempenham a mesma função sintática dentro do período. Orações coordenadas são aquelas sintaticamente semelhantes e independentes uma da outra. Normalmente há conectivos ligando tais termos ou orações.".

Exemplo de falta de paralelismo sintático:
 "A Universidade de Brasília (UnB) ocupa a décima posição, seguida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)."

No exemplo acima, NÃO foi respeitado o paralelismo sintático, pois a construção preposição "por" + artigo (= pela) não se manteve após o conectivo "e". Assim, do ponto de vista gramatical, o correto seria: "A Universidade ... seguida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).".

Agora, aprendamos um pouco sobre paralelismo semântico: trata-se de uma sequência de expressões harmoniosas no plano das ideias.

Exemplo de falta de paralelismo semântico: 
"Constitui alento a informação de que sete universidades brasileiras figuram entre as doze melhores da América Latina. Duas ocupam o pódio: em primeiro lugar, está a Universidade de São Paulo (USP); em segundo, a Escola de Ensino Fundamental José dos Palmares.".

No exemplo acima, NÃO foi respeitado o paralelismo semântico, pois o contexto deixa claro que o pódio citado deve ser ocupado por universidades, e não por escolas de nível fundamental!


 Dessa forma, do ponto de vista semântico, está errada a construção "Constitui alento a informação de que sete universidades brasileiras figuram entre as doze melhores da América Latina.Duas {universidades} ocupam o pódio: em primeiro lugar, está a Universidade de São Paulo (USP); em segundo, a Escola de Ensino Fundamental José dos Palmares."

1-A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto II, julgue os itens subsecutivos.

No primeiro parágrafo, embora haja omissão de termos empregados anteriormente, foi mantido o paralelismo sintático-semântico no trecho.
  • C.(   )Certo
  • E.(   )Errado

Gabarito: certo

Resumo:

Modernismo – resumo, autores, dicas e questão comentada


Produto das transformações sofridas pelo Brasil nas duas primeiras décadas do século 20, o período modernista brasileiro começou com a Semana de Arte Moderna de 1922. Ele evolui em três gerações, marcadas pela busca de inovações capazes de amadurecer a literatura nacional.

Primeira geração (1922-1930): seus expoentes máximos são Mário de Andrade (1893-1945) e Oswald de Andrade (1890-1954). Tida como iconoclasta, caracterizou-se pela negação do passado, pelo caráter destrutivo de suas propostas, pelo nacionalismo e pela valorização do cotidiano como matéria prima da Literatura. A redescoberta da realidade brasileira e do coloquialismo também marcam sua produção.

Segunda geração (1930-1945): fase de consolidação do Modernismo no Brasil. Na poesia, autores como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e Cecília Meireles (1901-1964) apresentam preocupação acentuada com a análise do ser humano e suas angústias – reflexo da sociedade em crise, na qual é essencial indagar o sentido da existência.

Prosa: o neorrealismo do romance regionalista apresenta a problematização da luta pela sobrevivência em uma sociedade dominada pela exploração e pelas intempéries. Esse tema aparece, por exemplo, nas obras de ficção de Graciliano Ramos (1892-1953), José Lins do Rego (1901-1957), Rachel de Queiroz (1910-2003) e Jorge Amado (1912-2001).

Terceira geração (1945-1960): um de seus representantes é João Guimarães Rosa (1908-1967), criador de uma prosa universal, em que o sertão é palco para discussão de dramas humanos, narrados em linguagem poética e inventiva. Outro representante é a escritora Clarice Lispector (1920-1977), que aparece com uma literatura introspectiva, marcada pela quebra da linearidade discursiva e pela epifania. Também se destaca João Cabral de Melo Neto (1920-1999), cuja obra caracteriza-se pelo rigor formal, pelo equilíbrio e pela busca da significação máxima da palavra.

Com o que ficar atento?
As transformações significativas pelas quais passaram a sociedade brasileira – especialmente nas décadas de 60 e 70 – criaram o conceito de pós-Modernismo e fizeram emergir tendências literárias como o Concretismo, a Poesia Práxis.

Além disso, observa-se que, ao revolucionar as artes, a literatura, a música e a arquitetura no Brasil, o Modernismo inspirou e possibilitou o surgimento de movimentos posteriores, como o Cinema Novo, o Tropicalismo e o Teatro de arena.

Como já caiu no vestibular?
(Unifesp-SP) Sobre Manuel Bandeira, é correto afirmar que

a) a insistência em temas relacionados ao sonho e à fantasia aponta para uma concepção de vida fugidia e distanciada da realidade. Dessa forma, entende-se o poeta na transição entre o Realismo e Modernismo.
b) sua obra é muito pouco alinhada ao Modernismo, pois sua expressão exclui por completo a linguagem popular, priorizando a erudição e a contenção criadora.
c) o desapego aos temas do cotidiano o aponta como um poeta que, embora inserido no Modernismo, está muito distanciado das causas sociais e da busca de uma identidade nacional, como fizeram seus contemporâneos.
d) o movimento modernista teve com seu trabalho e com o de poetas como Oswald e Mário de Andrade a base de sua criação. Bandeira recriou literariamente suas experiências pessoais, com temas como o amor, a morte e a solidão, aos quais conferiu um valor mais universal.
e) o poeta trata de temas bastante recorrentes ao Romantismo, como a saudade, a infância e a solidão. Além disso, expressa-se como os românticos, já que tem uma visão idealizada do mundo. Daí seu distanciamento dos demais modernistas da primeira fase.

Gabarito

Resposta correta: D
Comentário: É característica marcante da produção dos poetas em questão o aproveitamento da riqueza expressiva da linguagem e das possibilidades rítmicas do verso. Disso resulta uma poesia simples, clara e de profundo lirismo.

Fonte:Guia do estudante

Como distinguir discurso direto, indireto e indireto livre


Aprender a diferenciar esses discursos é fácil em suas formas mais comuns e primeiras, mas nas a coisa pode complicar quando é preciso atentar a detalhes da gramática, como você verá aqui. Isso porque há diferentes formas de um discurso ser direto ou indireto. Primeiramente, veja as formas mais simples usadas em narrativas. Depois os outros indicadores gramaticais identificadores e, ao final, questões dos vestibulares 2017 do meio do ano.

Discurso direto
É aquele em que o narrador reproduz as palavras de outra pessoa ou personagem, separando-as das suas, utilizando para isso dois pontos, aspas ou travessão de diálogo, marcas que ajudam a identificar quem está falando.

Ex: Acusado de corrupção, o deputado finalizou seu discurso de defesa brandindo os braços, em tom novelesco:
– “Não cometi crime algum! Deus é testemunha! A justiça prevalecerá!”.

Discurso indireto
O narrador diz, ele próprio, o que a outra pessoa ou personagem disse.

Ex.: Ao finalizar sua defesa o deputado acusado reafirmou não ter cometido crime algum e se disse convicto de que a justiça o absolverá e que Deus o testemunhou, sem perceber que colocara Deus em posição subalterna e acessória.

Discurso indireto livre
O narrador, mais do que dizer, ele próprio, o que outra pessoa ou personagem disse, assume o o lugar da outra pessoa em seus sentimentos, desejos, receios, pensamentos, enquanto coloca sua própria narrativa. Em outras palavras, é uma mistura dos discursos direto e indireto.

Ex.: Após encerrar sua defesa, o deputado sorria largamente, pensando estar livre das acusações contra ele, chegou mesmo a achar que podia comemorar.

Outras formas em que aparecem os discursos

Há várias outras formas de um discurso dito de forma direta ser feito de outra forma considerada indireta. Essas formas são identificáveis pelo uso dos tempos verbais, pronomes, adjetivos, advérbios, sinais de pontuação. Note que os verbos podem ganhar diferentes flexões ao passar de um tipo de discurso para outro. 
Veja exemplos:
Discurso direto                  Discurso indireto
Eu não fumo.                     Ele disse que não fumava.
Eu perdi o ônibus.              Ele disse que perdera o ônibus; disse que havia perdido o ônibus. Caso (tu) viajes.                 Caso (ele) viajasse.
Fiquem calados (vocês)!    Que (eles) ficassem calados.
Vou comer isso esta noite.  Ela disse que comeria aquilo naquela noite.


Como você pode notar, a troca do modo ou tempo verbal denota a troca do pronome, que pode ser também a troca de meu, seu, comigo, por lhe, si, consigo, entre outros. No último exemplo, houve troca também de “isso” por “aquilo” e de “esta noite” por “naquela noite”. A acentuação também ajuda a identificar mudanças de discursos. A interrogação de uma pergunta no discurso direto pode virar apenas ponto final no indireto.



Veja agora exemplos de como pode cair na prova:
Unesp 2017 


“[Seu Afredo] perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do singular:
– Onde vais assim tão elegante?”
Ao adaptarmos esse trecho para o discurso indireto, o verbo “vais” assume a seguinte forma:
(a) foi.
(b) fora.
(c) vai.
(d) ia.
(e) iria.

Resposta: É preciso transpor para a narrativa indireta para descobrir. Ao responder à pergunta, a personagem teria dito par onde ia . Alternativa D.


PUC-SP 2017 

O sol cresce, amadurece. Mas eles estão esperando é a febre, mais o tremor. Primo Ribeiro parece um defunto – sarro de amarelo na cara chupada, olhos sujos, desbrilhados, e as mãos pendulando, compondo o equilíbrio, sempre a escorar dos lados a bambeza do corpo. Mãos moles, sem firmeza, que deixam cair tudo quanto ele queira pegar. Baba, baba, cospe, cospe, vai fincando o queixo no peito; e trouxe cá para fora a caixinha de remédio, a cornicha de pó e mais o cobertor.

O trecho acima integra o conto Sarapalha e faz parte da obra Sagarana de João Guimarães Rosa. Dessa narrativa como um todo, é errado afirmar que

a) apresenta duas narrativas, uma em tempo presente e outra, em tempo passado, a qual assume dimensão mítica na cabeça delirante de Primo Ribeiro.
b) enfoca a solidão, o abandono e a decadência de duas personagens acometidas de maleita e que passam os dias em diálogo sobre suas condições físicas e sentimentais.
c) gera um conflito entre dois primos, quando um deles revela ter gostado muito de Luísa, mulher do outro, que o abandonara por um boiadeiro.
d) usa predominantemente discurso indireto livre, que faz aflorar o pensamento íntimo da personagem e despreza o diálogo objetivo e direto por sua incapacidade de interlocução.

Resposta: A pergunta pede indicar a alternativa errada. O excerto de Guimarães Rosa é totalmente descritivo, objetivo e direto. Nada tem a ver de discurso indireto ou indireto livre. Alternativa D.

Fonte: Guia do estudante

A ponto de ou ao ponto de?


Veja as frases abaixo. Você diria que elas estão corretas segundo a norma culta?



Nos dois textos, a expressão “ao ponto de” tem o sentido de “de tal modo que“. Ela liga dois termos de uma oração, exercendo o papel de uma locução prepositiva. No entanto, já avisamos: não existe a locução prepositiva “ao ponto de”.

A expressão certa é “a ponto de“, com o “a” sozinho. Portanto:

– (…) aquele amigo que me conhece tão bem a ponto de (e não “ao ponto de”) eu abrir a boca e ele já saber o que vou dizer.

– Que toda insônia seja por estar tão feliz a ponto de (e não “ao ponto de”) não conseguir dormir.

Ela também pode aparecer com o sentido de “prestes a” ou “na iminência de“. Por exemplo:

– Ele estava a ponto de explodir. (E não: Ele estava ao ponto de explodir).

Outro caso

Porém, quando “ponto” é usado simplesmente como substantivo, deve ser acompanhado pelo artigo “o”. Veja a diferença:

– Quero meu hambúrguer ao ponto. (Note que aqui nem existe a preposição “de”).

– Voltamos ao ponto de partida. (Aqui, “ponto” não é parte de uma locução prepositiva, pois não serve somente para ligar dois termos de uma frase. É um substantivo, que traz um sentido em si).

Então, recapitulando:

>> Quando se trata de uma locução com o sentido de “prestes a” ou “de tal modo que”, usamos “a ponto de”.

>> Quando o “ponto” é um substantivo, usamos “ao ponto (de)“.

Fonte: Guia do estudante

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