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domingo, 22 de outubro de 2017

Bruno Gagliasso terá primeira casa do Brasil a produzir mais energia do que consome por Casa Vogue


Refúgio é a busca mais comum de pessoas com trabalhos agitados e agenda comprometida. E Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank não se excluem dessa. Agora com Titi, o casal estava em busca de um local onde pudessem se desconectar de toda a correria do dia a dia e se reconectar com a natureza. Depois de procurarem por alguns anos, encontraram o terreno perfeito no interior do Rio de Janeiro. "A gente queria mato, a gente queria vida. Quando vimos aquele lugar, começamos a chorar de emoção. Tivemos a certeza de que era o que queríamos", contou Bruno em palestra durante o Casa Vogue Experience 2017.

Como toda a questão em torno do espaço era a contemplação do natural, o projeto não poderia ser comum. Após conhecer o trabalho do arquiteto Duda Porto em uma mostra de arquitetura e decoração no Rio de Janeiro, Bruno se apaixonou logo de primeira. “Olhei aquela cabana e pensei ‘é disso que precisamos’”, comentou ele . A casa em questão era apenas um quarto e sala, dentro de uma cabana de madeira minimalista com janelas amplas para conectar o interior com o exterior. “A Giovanna me disse ‘vamos assim, o resto a gente resolve depois’.”

João Marcello Gomes Pinto, Taissa Buescu, Bruno Gagliasso e Duda Porto durante o Casa Vogue Exerience 2017 (Foto: Cleiby Trevisan)

Após reunir-se com o arquiteto e com João Marcello Gomes Pinto, da Sustentech, a equipe decidiu fazer um projeto ousado e totalmente sustentável. Além de plantar duas mil árvores no local, a construção não terá impacto ambiental e deverá ser completada em apenas três meses. “Vai ser a primeira casa do Brasil a produzir mais energia do que consome”, afirma Duda Porto.

"O fato de o projeto já ter sido começado com a sustentabilidade em mente é o que permitiu esse resultado, pois permite que se tire melhor partido das soluções possíveis", contou João Marcello durante a palestra. Assim, na maior parte do ano, a casa precisa de poucos complementos para garantir o conforto térmico. O uso de fachada dinâmica (persianas externas ativadas por sensores se deslocam conforme a incidência solar, para bloquear a entrada de calor) é uma das saídas inteligentes do projeto.

“Ainda fizemos um estudo pra ver o quanto essa casa precisará de energia, e para supri-la teremos placas fotovoltaicas nas coberturas que vão produzir essa energia a partir da incidência solar”, explica Duda. “Assim, teremos um crédito positivo: ou seja, a casa vai suprir energia de sobra, que vai para concessionárias”, complementa.


Bruno Gagliasso pretende, na verdade, que o rancho seja sua casa a maior parte do tempo, para conviver mais em família. “Minha maior incentivadora é a minha filha. É para ela que eu estou fazendo isso”, revela o ator e empresário. “Giovanna e eu escolhemos esse lugar justamente para que a natureza esteja sempre presente. Quero que a minha família tenha a experiência de viver sempre perto dos animais, soltos”, completa.

A casa projetada por Duda e implementada com as saídas sustentáveis de João terá um formato de cabana, ponto de partida de toda essa conversa entre as partes. Contudo, será tecnológica e customizável. “A construção principal de sala e cozinha será central, com módulos de quartos adicionados ao módulo central”, explica o arquiteto. “O legal é que estes módulos podem ser montados em apenas 33 dias e também podem ser transportados para outros lugares.” O módulo da garagem, por sua vez, virá pronto, minimizando ainda mais o impacto ambiental.

Bruno Gagliasso terá primeira casa do Brasil a produzir mais energia do que consome (Foto: Cleiby Trevisan)

Além de sustentável, o projeto ergue a bandeira da saúde e do bem estar, já que o casal e a filha costumam praticar esportes e buscam uma alimentação cada vez mais saudável - Giovanna, inclusive, é vegetariana. “Trouxemos esse conceito dos Estados Unidos, será aplicado no Brasil pela primeira vez”, diz João. Assim, existe o cuidado com a inserção da fiação elétrica, para evitar campos eletromagnéticos em locais de longa permanência, e também a decisão de não utilizar produtos que tenham compostos orgânicos voláteis, que são muito comuns em diversos produtos, como tintas, vernizes e carpetes - e nocivos à saúde. "A gente não pode ter que sair de casa para procurar saúde", defende Bruno.

No início de novembro, começam os testes das estruturas e praticidades do projeto. A obra começa no início de janeiro e deverá ficar pronta no início de abril. A vista para o lago, animais exóticos na vizinhança, por do sol de tirar o fôlego e muito amor à natureza resumem os próximos anos do casal e da pequena Titi.

Duda Porto, Bruno Gagliasso e João Marcello Gomes Pinto, da Sustentech (Foto: Deco Cury)

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