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A ARTE RENOVA O OLHAR!

sábado, 30 de setembro de 2017

Temporal


Temporal


Pitty

Chega simples como um temporal
Parecia que ia durar
Tantas placas e tantos sinais
Já não sei por onde caminhar
E quando olhei no espelho
Eu vi meu rosto e já não o reconheci
E então vi minha história
Tão clara em cada marca que tava ali
Se o tempo hoje vai depressa
Não 'tá em minhas mãos
Cada minuto me interessa
Me resolvendo ou não
Quero uma fermata que possa fazer
Agora o tempo me obedecer
E só então eu deixo
Os medos e as armas
Chega simples como um temporal (os medos e as armas)
Parecia que ia durar (os medos e as armas)
Tantas placas e tantos sinais
Já não sei por onde caminhar
E quando olhei no espelho
Eu vi meu rosto e já não reconheci
E então vi minha história
Tão clara…

Entre nós por Aline Carla Rodrigues


Um amor que sempre une o sorriso à comédia da vida,
aquele companheiro que o tempo não desfaz...
 os pequenos detalhes entre nós.
Eu o amo pelo que és entre a essência e a beleza da tua cor.
Sussurro ao vento para beijar-te e sentir a brisa do teu abraço.
Sou de fato incandescente em teus braços reluzentes.
Quero-te para sempre no presente,
ainda que exista a persistência dos contrários a perseguir-nos.
"Vem que a sede de te amar me faz melhor...
Preciso tanto te fazer feliz!"

Aline Carla Rodrigues

Momento Fernando Pessoa



O guardador de rebanhos

Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.

Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.

Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.

Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.

Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.

E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),

É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.

Dias Assim (participação. Leoni), Detonautas


Quando você se sentir tão cansado
Que o próximo passo pareça demais
E a vida a pesar nos seus ombros como um castigo
Não pense em se entregar

Quando os seus medos te acharem no escuro
Trancado no quarto sem ter pra onde ir
Lembrando dos sonhos perdidos e de outras derrotas
Não pense em desistir

Todos nós temos dias assim
Correndo pro mar de noite sem fim
Todos nós temos dias assim
Eu juro que passa, me abraça e confia em mim

Quando estiver com o peito apertado
Sentindo saudades de alguém que partiu
E a solidão nos seus olhos parir uma lágrima
Sentir é resistir

Todos nós temos dias assim
Correndo pro mar de noite sem fim
Todos nós temos dias assim
Eu juro que passa, me abraça e confia em mim

Em algum amigo
Em algum poema
Como uma tábua de salvação
Numa lembrança na sua força
Ou pelo menos nessa canção

Todos nós temos dias assim
Correndo pro mar de noite sem fim
Todos nós temos dias assim
Eu juro que passa, me abraça e confia em mim

CHUVA, VAPOR E VELOCIDADE, J.M.WILLIAM TURNER


Chuva, Vapor e Velocidade, anterior a 1844, óleo sobre tela, 91 x 121,8 cm, Joseph Mallord William Turner, National Gallery, Londres.

Turner tinha quase setenta anos quando pintou esta tela, que foi exposta na Royal Academy em 1844. Pouco tempo antes tinha feito uma breve viagem de trem e, aproximando-se da janela enquanto este avançava debaixo de um temporal, ficara fascinado pela miríade de efeitos criados pela turbulenta mistura das nuvens, do vapor, da chuva e dos raios de sol que conseguiram atravessar tudo isso.

Este quadro audaz parece evocar essa mistura de sensações, retratando o trem que avança pela Ponte de Maidenhead, construída pelo engenheiro Brunel poucos anos antes e que juntava as duas margens do Tamisa na linha Exeter-Bristol.

No entanto, o que esta obra mais representa não é tanto uma declaração entusiasmada das novas conquistas mecânicas. Turner é, sobretudo, um pintor romântico. Ele não procura aqui exprimir com exatidão o que vê por meio da cor, objetivo dos impressionistas. O que interessa é a visão.

Na época dos trens e do vapor, o artista evoca lendários e brilhantes conflitos cósmicos de elementos móveis e mutáveis, em que a luz se reflete e cintila em mil grumos dourados. E dessa forma a passagem de um trem assume o aspecto de um acontecimento mítico e cosmogônico, no qual Turner exibe a sua inaudita destreza de olhos e de mãos.

A semelhança do que faz nas suas inúmeras aquarelas, quando pinta a óleo Turner evita a rigidez do desenho: empasta alvaiade, azuis e turquesas em mil matizes sem um exato limite entre uma forma e outra.

O título completo do quadro é Chuva, Vapor e Velocidade – A Grande Ferrovia Ocidental. Os críticos da época louvaram o sentido de velocidade e de energia, ampliado pela visão em perspectiva e os efeitos do temporal.

A locomotiva era uma das mais modernas da época, conhecida como “Firely Class”. A massa dianteira incendiada foi diversamente interpretada, mas parece demasiado grande para ser o farol da frente. Para alguns, Turner quis mostrar a energia na potência máxima das caldeiras.

Face a Face com Grandes Fotógrafos


Sebastião Salgado (Foto: Zhong Weixing)

Reconhecer uma foto de Sebastião Salgado, Richard Avedon ou Christine Spengler pode até ser uma tarefa fácil. Contudo, saber o rosto dos respectivos nem sempre é tão simples assim. Fugindo um pouco da sua estética já conhecida, de retratar paisagens inóspitas com presença humana, Zhong Weixing apresenta uma nova proposta do olhar, justamente voltado para a pessoa por trás da lente.
Vik Muniz (Foto: Zhong Weixing)

A principal inspiração para a realização da nova série provém do trabalho de Félix Nadar. O caricaturista francês fez retratos das celebridades da época (1851) em quatro pranchas litográficas. Infelizmente, apenas uma ficou pronta, com 250 escritores e jornalistas, e entrou para a história como Panteão Nadar.
Christine Spengler (Foto: Zhong Weixing)

Os retratos delicados de momentos únicos de cada artista variam entre versões preto e branco, característica forte de Weixing, e em cores sutis. Vik Muniz, Sebastião Salgado, Miguel Rio Branco, Robert Frank, Bernard Plossu, Richard Avedon, Duane Michals, Cristina de Middel, Martin Parr e William Klein são alguns dos nomes.
Miguel Rio Branco (Foto: Zhong Weixing)
Valérie Belin (Foto: Zhong Weixing)
Sabine Weiss (Foto: Zhong Weixing)
Martin Parr (Foto: Zhong Weixing)
Bruno-Barbey (Foto: Zhong Weixing)
Nobuyoshi Araki (Foto: Zhong Weixing)
Bernard Plossu (Foto: Zhong Weixing)

A ARTE DE VER O MUNDO PECULIAR!

Bienal de Curitiba homenageia a China


Chen Wenling (Foto: divulgação)


Curitiba vai ser invadida pela China! Mas não se trata de um ataque militar e, sim, cultural. A Bienal de Curitiba celebra seus 24 anos homenageando o país por meio de uma cooperação cultural entre o Brasil, a Embaixada da China e a CAEG (China Arts and Entertainment Group). Antípodas – Diverso e Reverso reúne mais de 60 obras chinesas dentro do Museu Oscar Niemeyer até 25 de fevereiro de 2018.

Liu Jianhua (Foto: divulgação)
Wang Xin (Foto: divulgação)

A curadoria, feita em colaboração com o Ministério da Cultura da China, leva em conta o vasto acervo artístico do país homenageado, assim como as diversidades entre as obras. Apesar de ser um local historicamente tradicional, a arte contemporânea chinesa foge dos estereótipos. Telas, video arte, cinema, esculturas, fotografia, entre outras modalidades são exploradas pelos criadores locais, fazendo a ponte com a arte brasileira. Uma excelente forma de celebrar as conexões entre os países.
Ma Yansong (Foto: divulgação)
Ma Yansong (Foto: divulgação)
Ma Yansong (Foto: divulgação)

Fonte: Casa Vogue

Pensamento do dia: coragem!





Tenha coragem, pois Jesus está no barco e fora dele.

E gritaram de medo. 27Nesse instante Jesus disse:
— Coragem! Sou eu! Não tenham medo!
28Então Pedro disse:
— Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está.
29 — Venha! — respondeu Jesus.
Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. 30 Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou:
— Socorro, Senhor!
31Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse:
— Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou?
32Então os dois subiram no barco, e o vento se acalmou. 33E os discípulos adoraram Jesus, dizendo:
— De fato, o senhor é o Filho de Deus!

Mateus 14:27 a 32



quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Para Ti


Para Ti

Foi para ti
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo

Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que talhei
o sabor do sempre

Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite ...

Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

Amizade verdadeira sem rotulações

RESPEITO!



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

"No mundo das tecnologias"



"No mundo das tecnologias,
 o papel do professor será mais valorizado,
 como formador na ética e na cidadania,
 o que nenhuma máquina pode fazer."

Andrea Ramal

Google 19 anos, parabéns!


Impossível não agradecer os 9 anos de parceria.
Muito obrigada por deixar o TRIBARTE fluir!
PARABÉNS!
Aline Carla Rodrigues.


"Quando somos um" por Fabrício Carpinejar



"Quando estamos sozinhos, somos pela metade.
Quando somos dois, somos um.
Quando deixamos de ser um dos dois, não somos nem a metade que começamos a história."

Fabrício Carpinejar

Para preservar a felicidade


"Uma relação nem sempre termina porque não é feliz. 
Às vezes termina para preservar a felicidade da memória."
Fabrício Carpinejar

De Toda Cor






De Toda Cor

Renato Luciano


Passarinho de toda cor

Gente de toda cor

Amarelo, rosa e azul

Me aceita como eu sou

Passarinho de toda cor

Gente de toda cor

Amarelo, rosa e azul

Me aceita como eu sou


Eu sou amarelo claro

Sou meio errado

Pra lidar com amor

No mundo tem tantas cores

Sao tantos sabores

Me aceita como eu sou


Passarinho de toda cor

Gente de toda cor

Amarelo, rosa e azul

Me aceita como eu sou


Eu sou ciumento, quente, friorento

Mudo de opinião

Você é a rosa certa

Bonita e esperta

Segura na minha mão


Passarinho de toda cor

Gente de toda cor

Amarelo, rosa e azul

Me aceita como eu sou


Que o mundo é sortido

Toda vida soube

Quantas vezes

Quantos versos de mim em minha’alma houve

Árvore, tronco, maré, tufão, capim, madrugada, aurora, sol a pino e poente

Tudo carrega seus tons, seu carmim

O vício, o hábito, o monge

O que dentro de nós se esconde

O amor

O amor

A gente é que é pequeno

E a estrelinha é que é grande

Só que ela tá bem longe

Sei quase nada meu Senhor

Só que sou pétala, espinho, flor

Só que sou fogo, cheiro, tato, plateia e ator

Água, terra, calmaria e fervor

Sou homem, mulher

Igual e diferente de fato

Sou mamífero, sortudo, sortido, mutante, colorido, surpreendente, medroso e estupefato

Sou ser humano, sou inexato


Mundo animal, exuberante, através de um click








Parabéns a todos os fotógrafos do planeta!

Pensamento do dia: em Deus ponho a minha confiança


"Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro? No dia em que eu te invocar, baterão em retirada os meus inimigos; bem sei isto: que Deus é por mim.
 Em Deus, cuja palavra eu louvo, no SENHOR, cuja palavra eu louvo,
 neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei.
 Que me pode fazer o homem?"

Salmos 56:8 a 11

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Primavera por Cecília Meireles

"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, 
nem possua jardim para recebê-la."
Cecília Meireles

Sete coisas para saber antes de adotar um gato


"Quando realizei o sonho da casa própria, a primeira coisa que fiz foi adotar um gato. Foi assim que Steve, um resgatinho de três meses, entrou na minha vida. Foi uma convivência deliciosa, mas preciso admitir que fiz tudo errado desde o começo, quando pegá-lo no colo e senti-lo ronronando foi o suficiente para trazê-lo para casa. Porém, se tivesse um pouco mais de conhecimento, talvez tivesse feito algumas coisas diferente, como por exemplo...


CHECK UP VETERINÁRIO
Como chegou já castrado, até os dez anos suas visitas ao veterinário foram somente para vacinação. Porém, um dia ficou doente e teve o diagnóstico de FIV (também conhecida como AIDS felina), que não sei se ele herdou da mãe, da vida na rua até ser resgatado ou das vezes em que fugiu e voltou machucado. Muitos protetores testam os animais para a FIV e a FELV (leucemia felina) antes de doar. Ambas não são transmitidas aos humanos, mas são altamente transmissíveis a outros gatos pelo contato com secreções (sangue, saliva) ou ainda de mãe para filhotes. Mas ser portador não impede que o gato tenha uma vida longa e feliz.


TELAS DO BEM
Quando ele chegou em casa, não instalei telas. Achava que machos castrados não saíam de casa. Que ilusão: várias vezes ele escapou, e muitas ele voltou com sinais de briga. Talvez, SE tivesse tela em casa, ele não tivesse saído e contraído FIV. Se o gato morar em apartamento, a tela é ainda mais mandatória. Gatos são curiosos e qualquer movimento do lado de fora da janela é suficiente para se jogar, mesmo que do outro lado tenha 15 andares de queda livre.


FORA DA CAIXINHA
Por ser um animal asseado por natureza, o normal seria o gato usar as caixas de areia por instinto, mas pode haver desvios. Segundo a bióloga Juliana Damasceno, doutora em psicobiologia e diretora da Well Felis, consultoria especializada em comportamento felino, a má pontaria pode ocorrer por motivos clínicos (patologias como cistite e outras doenças do trato urinário e digestivo) ou comportamentais. Passou pelo check up veterinário e está tudo em ordem? Então o problema provavelmente tem origem comportamental: “pode ser ansiedade, estresse, marcação territorial ou, por incrível que pareça, a própria caixa de areia”, conta.

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