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A ARTE RENOVA O OLHAR!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Brincar de Viver


Quem me chamou

Quem vai querer voltar pro ninho

Redescobrir seu lugar

Pra retornar e enfrentar o dia a dia

Reaprender a sonhar




Você verá que é mesmo assim

Que a história não tem fim

Continua sempre que você responde "sim"

À sua imaginação

À arte de sorrir cada vez que o mundo diz "não"




Você verá que a emoção começa agora

Agora é brincar de viver

Não esquecer, ninguém é o centro do universo

Assim é maior o prazer




Você verá que é mesmo assim

Que a história não tem fim

Continua sempre que você responde "sim"

À sua imaginação

À arte de sorrir cada vez que o mundo diz "não"




E eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho

Como sou feliz, eu quero ver feliz

Quem andar comigo, vem




Lá lá lá lá lá




Você verá que é mesmo assim

Que a história não tem fim

Continua sempre que você responde "sim"

À sua imaginação

À arte de sorrir cada vez que o mundo diz "não"

Lá lá lá lá lá

Maria Bethânia

'Pedaladas constituem crime grave', diz autor de pedido de impeachment








O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (30), na comissão especial que analisa o processo de afastamento, que as “pedaladas fiscais” constituem “crime grave”.

Ele foi chamado pelo relator do processo, deputado Jovair Arantes (PDT-DO), para detalhar à comissão as denúncias que fez contra Dilma. Também falou à comissão a advogada Janaína Paschoal, outra signatária do pedido de impeachment.

"Normalmente, se pode imaginar é que essas pedaladas se constituíam num mero problema contábil, que elas se constituíam num mero fluxo de caixa, que elas se constituíam numa questão menor que não constitui crime. No entanto, posso lhes dizer que constitui crime e crime grave. E por quê? Porque as pedaladas fiscais se constituíram num artifício, num expediente malicioso por via do qual foi escondido o déficit fiscal. Essas pedaladas fiscais levaram a que a União contraísse empréstimos, créditos, com entidades financeiras das quais ela é a controladora. Isso é absolutamente proibido pelo artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal."

As chamadas “pedaladas fiscais” consistem na manobra de atrasar pagamentos do Tesouro Nacional a bancos públicos, para melhorar artificialmente a situação fiscal do país. Por causa da demora nas transferências, Caixa Econômica e BNDES tiveram que desembolsar recursos próprios para pagar programas sociais, como o Bolsa Família.

"Quero lhes dizer que o equilíbrio fiscal, que o ajuste fiscal, é um bem público, fundamental, pedra angular de um país. E, no momento em que se quebra o equilíbrio fiscal, há como que um jogo de quebra de dominó, porque isso leva inflação, que leva à recessão, que leva ao desemprego, portanto, se apropriaram de um bem dificilmente construído que foi do equilíbrio fiscal, cujas consequências são gravíssimas, hoje especialmente para as classes mais pobres, porque a classe mais pobre, que está sofrendo o desemprego, que está sofrendo a inflação, que está sofrendo a desesperança", afirmou Reale Júnior.

Os depoimentos dos juristas ocorreram após bate-boca entre deputados do PT, o presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), e deputados da oposição (veja vídeo abaixo). Os petistas queriam adiar os depoimentos dos autores do impeachment para depois da apresentação da defesa de Dilma, o que foi negado por Rosso.

Em sua fala de abertura, Miguel Reale Jr. afirmou que o fato de as pedaladas terem ocorrido em governos anteriores não invalida a denúncia. Ele destacou que a prática foi mais frequente e movimentou valores maiores no governo Dilma.

"Operações de crédito que não foram feitas com autorização legal, e nem podiam ser feitas com autorização legal porque uma lei complementar, lei 201, de 2000, no seu artigo 36 veda, terminantemente, que haja operações de crédito da União com entidades financeiras sob seu controle, portanto, não podiam ser feitas essas operações. Operações de crédito que foram feitas em longos prazos, com quantias exorbitantes. Que não se confunde com aquilo que é chamado de fluxo de caixa, e que pode ter ocorrido durante o governo do Fernando Henrique e no do governo do Luiz Inácio Lula da Silva, mas que, neste governo, seja em 2014, seja 2015, alcançaram valores extraordinários, por longo tempo, empurrando-se com a barriga durante muito tempo. E, muito mais gravemente, não se registrando essa dívida no Banco Central, não constando essa dívida como líquida do setor público, portanto, sem constar como dívida, falseou-se o superávit primário, falseou-se a existência de uma capacidade fiscal que o país não tinha", afirmou.

Durante o depoimento de Reale Júnior, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), gritou: “Isso não está na denúncia!”. A intervenção gerou breve tumulto em plenário com gritos a favor e contra Dilma. O jurista retomou a palavra e continuou a discursar, após dizer que os argumentos citados fazem, sim, parte do pedido de impeachment.

Miguel Reale Júnior rebateu o argumento da presidente Dilma de que não há crime de responsabilidade.

"Tanto perguntam onde está o crime, aqui está o crime. Tá no artigo 359 A, tá no artigo 359 A. Tá no artigo 359 C: ordenar ou autorizar assunção de obrigação nos dois últimos quadrimestres. Foi o que aconteceu em 2014, nos últimos quadrimestres, durante o processo eleitoral. E está também na Lei de Responsabilidade, está também na Lei de Responsabilidade. Tá na Lei de Responsabilidade, no artigo 10º e no artigo 9º, no artigo 10º número 6 e número 9. No número 9, pra não me prolongar muito, senhor presidente, do artigo 10º da Lei de Responsabilidade", disse o jurista.

Curso gratuito sobre Déficit de Atenção com Hiperatividade


Olá amigos!

Qualquer criança que exceda os limites estabelecidos no ambiente familiar ou escolar escuta: “Essa criança é hiperativa”, ou frase similar. Mas você realmente sabe o que é transtorno do déficit de atenção com Hiperatividade?

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, conhecido pela sigla TDAH, é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

O transtorno é caracterizado por uma combinação de dois tipos de sintomas: desatenção e hiperatividade-impulsividade, que levam a criança a ser considerada avoada ou lunática, e concomitantemente ligada em um motor ou com bicho carpinteiro. Essas atitudes deixam pais e educadores sem saber como lidar com a situação e na maioria das vezes isso é traumático para criança, pois seu comportamento é resultado de uma patologia, e não escolha do menor em não prestar atenção à aula, ou sair correndo dessa mesma aula.

O Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais – 5.ª edição ou DSM-5 tem uma lista de sintomas que definem o diagnóstico, levando sempre em consideração a persistência do comportamento:

Sintomas comuns de desatenção:
Deixar de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou durante outras atividades;
Ter dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
Não escutar quando lhe dirigem a palavra;
Não seguir instruções e não termina deveres de casa, tarefas domésticas ou tarefas no local de trabalho;
Ter dificuldade para organizar tarefas e atividades;
Evitar, não gostar ou relutar em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado (tarefas escolares, deveres de casa, preparo de relatórios etc.);
Perder objetos necessários às tarefas ou atividades;
Ser facilmente distraído por estímulos externos (para adolescentes mais velhos e adultos pode incluir pensamentos não relacionados);
Ser esquecido em relação a atividades cotidianas.

Rede social para professores disponibiliza 300 mil planos de aula


TES (sigla em inglês para Times Educational Suplement) é uma plataforma digital de compartilhamento de conteúdos feitos por professores para professores.

Com mais de 1,8 milhão de membros, distribuídos em 197 países, a ferramenta tem disponível mais de 300 mil planos de aula. Em quatro anos de existência, consolidou-se como a maior rede social de docentes do mundo.

De acordo com o editor do TES, Gerard Kelly, o aumento no número de usuários ocorreu de forma espontânea. A vocação para compartilhar conhecimentos tem motivado professores de outros países, além da Inglaterra, a utilizarem os arquivos hospedados pelo site.

Atualmente, os Estados Unidos ocupam o segundo lugar no número de usuários, seguido de Canadá, Austrália, Espanha e Índia. Isso se deve, segundo Kelly, ao fato do site estar inteiramente em Inglês. No Brasil, cerca de 50 mil professores já fazem parte da rede.

Como funciona

Uma equipe de especialistas em diferentes áreas do conhecimento é responsável por triar o material postado pelos professores. Kelly afirma que quando é detectado algum arquivo com direitos autorais, ele é automaticamente eliminado. Caso contrário, tudo pode ser usado e remixado por outros professores.

A página possui ainda um banco de vagas de emprego na área da educação, com oportunidades em diferentes países. Fóruns de discussão, onde os professores podem discutir ideias e ranquear os melhores materiais, completam a proposta.

Para fazer parte da rede, basta cadastrar-se e criar um perfil de usuário. Todo o serviço é gratuito.

Clique aqui para acessar a página do TES



Fonte: http://canaldoensino.com.br/

"DESLIGUE O IPHONE, A TV, O WIFI… E FINALMENTE TENHA CORAGEM DE OLHAR PARA DENTRO DE SI", por Lara Brenner


Se eu pudesse dar a você um conselho, seria: 
crie suas próprias raízes. Mas crie mesmo, dessas profundas que se espalham e emaranham por quaisquer vincos desavisados e minimamente vazios. Crie raízes fortes, vigorosas e sólidas, porém não censure aquelas fininhas e atrevidas que se permitem arriscar onde não foram convidadas, explorando novos espaços e opções, lançando olhares diferentes.

Crie raízes abusadas, transgressoras, subversivas, que cresçam para dentro do corpo e do espírito, revigorando cada passo rumo à autodescoberta. Antes mesmo de terem asas, os pássaros que alçam longos voos possuem raízes, sobretudo em si mesmos.

Não se deixe convencer de que, ao primeiro vento, elas vão sucumbir. Pague para ver de vez em quando. Copérnico, Einstein, Da Vinci e tantos outros só estiveram errados até descobrirem que eles estavam certos. Tudo o que é novo assusta, principalmente quando se decide olhar para dentro. Em tempos de pessoas líquidas e ideias gasosas, fácil mesmo é deitar-se em berço esplêndido e assistir, de um camarote seguro, aos tropeços daqueles que ousam se espalhar pelos recôncavos do inexplorado. Difícil é estar no palco e enfrentar o doce-amargo da lealdade a si.

Lealdade. Grandes almas sabem bem o que é isso: lealdade a convicções, intuição, afetos reais e mar interior de inconsciência, o qual, embora sem voz, grita constantemente para que o consciente atenda a ele. Ser desleal à própria voz é ferir profundamente antes de tudo a si, porque ninguém servirá de sua alma ao outro se antes não houver servido ao seu íntimo.

Vá com vigor, mas não deixe de ser tolerante com quem simplesmente não lhe acompanha o ritmo. Tenha paciência com aqueles que teimam em criar correntes em vez de raízes e que colhem cadeados enferrujados em vez de flores frescas. É preciso despir-se dos próprios prejulgamentos para entender como é a lida do outro. Lutando contra as próprias projeções, talvez seja possível percebê-lo em suas qualidades e falhas particulares, sem que se mostre distorcido por nossos anseios particulares. “É necessário sair da ilha para ver a ilha”. No final das contas, apesar da convivência entre iguais, o nado entre dúvidas e descobertas é uma travessia solitária que merece respeito, tolerância e sobretudo compaixão.

Nade muito, sempre e adiante. Que a travessia seja conturbada, como toda autodescoberta, mas que a calmaria aguarde naquele ponto distante que — ironias… — esteve durante todo o tempo dentro de seu eu.

Artista holandês acusa Fiesp de plagiar pato amarelo



O artista plástico holandês Florentijn Hofman acusa a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) de plagiar, em sua campanha contra aumento de impostos chamada "Não vou pagar o pato", a obra Rubber Duck(ou pato de borracha), exposta em São Paulo, em 2008, e em cidades como Amsterdã e Hong Kong.

A BBC Brasil entrou em contato com a fábrica de Guarulhos (SP) que produziu a obra para o artista holandês em 2008 e descobriu que se trata da mesma que tem produzido os patos em contrato com a Fiesp.

Denilson Sousa, dono da Big Format Infláveis, reconheceu que empresa produziu os dois patos e disse que a Fiesp enviou uma foto da obra do artista como "referência", mas que "nem sabe mais se tem o projeto de Hofman".

À BBC Brasil, a equipe de Hofman afirmou que a Fiesp transformou o projeto artístico original em uma "paródia política" e que o uso do desenho é "ilegal" e "infringe direitos autorais".
Pato é testado na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo

Procurada pela reportagem, a Fiesp negou as acusações de plágio e afirmou que a inspiração para os patos foram "patinhos de banheira", sem confirmar se enviou ou não o projeto holandês como referência.

"O que foi dito (pela fábrica) para a gente é que este é um projeto novo", diz a área de comunicação da Federação. "Nós não nos inspiramos no artista. Nos inspiramos nos patinhos de banheira, que estão em todo lugar. Este projeto é da campanha 'Não vou pagar o pato'."

A Fiesp alega ainda que o pato da campanha difere da obra do artista "nos olhos, no pescoço e na base" e que a "patinhos amarelos como o da campanha estão em qualquer lugar".
Desenho e especificações

Segundo o dono da fábrica, o novo projeto foi "inteiramente desenvolvido" pela Big Format. "Eu não colocaria nossa reputação em jogo", diz Sousa. "Temos experiência e este é um projeto muito simples. Por que não perderíamos quatro horas para fazê-lo?", pergunta.

Reflexão


"Filho meu, não te esqueças da minha lei, 
e o teu coração guarde os meus mandamentos.
Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz.
Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; 
escreve-as na tábua do teu coração.
E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem.
Confia no Senhor de todo o teu coração, 
e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, 
e ele endireitará as tuas veredas.
Não sejas sábio a teus próprios olhos; 
teme ao Senhor e aparta-te do mal."

Provérbios 3:1-7

terça-feira, 29 de março de 2016

D6 - Identificar o tema de um texto.



(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Para entender as multidões
O reino animal é uma fonte inesgotável de imagens incríveis. Peixes e aves, por exemplo, quando organizados em cardumes e bandos, formam grupos cuja sincronia é inexplicável.
No entanto, existe uma lógica por trás desse tipo de deslocamento, estudado há tempo por cientistas e biólogos. “O agrupamento de animais tem diversas funções, como, por exemplo, confundir o predador, encontrar mais alimentos e aumentar as chances de achar um parceiro reprodutivo”, explica César Ades, pesquisador do Instituto de Psicologia da USP e especialista no estudo do comportamento animal. Agora, trabalhos sobre o tema estão ajudando pesquisadores a criar mais um novo campo de conhecimento: a nova ciência das multidões.
Os biólogos britânicos Jens Krause e John Dyer [...] realizaram uma série de experimentos cujo objetivo era comparar aspectos como liderança e tomada de decisão entre grupos de animais e humanos. [...] Os resultados comparados a estudos anteriores feitos com animais apresentaram resultados semelhantes. Os pesquisadores observaram que, quando pelo menos 5% dos indivíduos têm uma posição definida, os restantes tendem a seguir essa minoria, caracterizada como uma liderança.
Istoé, 25 nov. 2009, n. 2089, p. 120. Fragmento.

Qual é a tese defendida pelos pesquisadores britânicos?
A) Os agrupamentos de animais têm a função de confundir o predador.
B) Os animais e os humanos apresentam a tendência de seguir a minoria.
C) Os animais se organizam em conjunto para procurar alimentos.
D) Os peixes e as aves se organizam em cardumes e bandos.
E) Os trabalhos estão ajudando os pesquisadores no estudo das multidões.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Publicidade: a força das imagens a serviço do consumo
Comerciais exibidos na televisão recorrem a estereótipos para criar a sensação de desejo inconsciente do telespectador A linguagem da propaganda, em qualquer meio de comunicação, é sempre a da sedução, a do convencimento. Na TV, seu discurso ganha um reforço considerável: a força das imagens em movimento. Assim, fica muito difícil resistir aos seus apelos: o sanduíche cujos ingredientes quase saltam da tela com sua promessa de sabor, o último lançamento automobilístico – que nenhum motorista inteligente pode deixar de comprar – deslizando em uma rodovia perfeita como um tapete, a roupa de grife moldando o corpo esguio de jovens modelos. Publicidade funciona assim nas revistas, nos jornais, no vídeo e nos outdooors, mas suas armas parecem mais poderosas na televisão. Se é verdade, como dizem os críticos, que a propaganda tenta criar necessidades que não temos, os comerciais de TV são os que mais perto chegam de nos fazer levantar imediatamente do sofá para realizar algum desejo de consumo – e às vezes conseguem, quando o objeto em questão pode ser encontrado na cozinha.
Aprender a ler as peças publicitárias veiculadas pela TV tem a mesma importância na formação de um telespectador crítico, que sabe analisar os noticiários e as telenovelas [...]
RIZO, Sérgio. “O poder da telinha”. Nova Escola. São Paulo: Abril, ano XIII, n. 118, p.17, dez. 1998.

O assunto desse texto é
A) a linguagem da propaganda.
B) a publicidade e o consumo.
C) a veiculação da propaganda.
D) o comercial e a televisão.
E) o valor da peça publicitária.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

Carnaval
O carnaval nos seus folguedos tem muito de pagão, mas seu nome não desmente as origens cristãs, associado que está à lei da abstinência da carne. Que carnaval está ligado à carne, qualquer leigo pode ouvir ou ver na palavra. Mas, e abstinência? Vamos à história.
Por muito tempo interpretou-se a palavra como Carne, vale!, ou seja, Carne, adeus! ou Adeus, carne! Seria a definição da festa como a despedida da carne às vésperas da quaresma, tempo em que se impunha a abstinência da carne... Interpretação visivelmente fantasiosa, onde carne é impossível como vocativo.
Hoje, os etimologistas mais acreditados concordam em apontar a origem italiana do vocábulo. Carnevale, de carne-vale, alteração de I: carne levare. Levare significando “deixar, pôr de lado, suspender, suprimir.” Referência clara à abstinência quaresmal que se seguia aos festejos carnavalescos.
LUFT, Celso Pedro. O romance das palavras. São Paulo: Ática, 1996. p. 43.

O assunto desse texto é a
A) origem do carnaval.
B) origem do carnaval na Itália.
C) origem do nome carnaval.
D) referência à abstinência quaresmal.
E) referência aos festejos carnavalescos.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Canções com Mamonas Assassinas e Maria Rita retratam tipos urbanos femininos
As canções têm a particularidade de fazer, na conjunção letra e música, um retrato do cotidiano, expondo jeitos de ser, maneiras de falar, personagens, tipos característicos de determinados momentos, lugares, classes, comunidades.
Seja qual for o estilo, a canção motiva uma escuta que possibilita um contato quase que de primeiro grau com vozes que tocam o ouvinte e estabelecem com ele um diálogo que tematiza, de maneira explícita ou não, valores sociais, culturais, morais.
Nesse sentido, a mulher, tanto quanto na poesia e nas artes em geral, tem povoado as canções, aparecendo como “divina e graciosa/estrela majestosa”, “mulher de verdade”, “mulher indigesta”, “mulher de trinta”, “dessas mulheres que só dizem sim”, “Marina morena” etc. Se a lista nunca se acaba, as mulheres encarnadas pelas canções dizem muito sobre os costumes e os valores de uma época, revelando concepções de feminino. Maria do Socorro, recente composição de Edu Krieger, cantada por Maria Rita, e a “mina” de Pelados em Santos, composição de Dinho, do saudoso grupo Mamonas Assassinas, dimensionam a maneira como dois tipos urbanos entram para a galeria das mulheres brasileiras retratadas pela música popular. Essas canções mostram, cada uma a seu modo, o lugar assumido pelo observador para estabelecer um enquadramento, delineando, sobretudo pelas escolhas linguísticas, as vozes que as materializam.
BRAIT, Beth. Disponível em: . Acesso em: 14 jan. 2011. Fragmento.

Qual é a tese desse texto?
A) As canções mantêm um diálogo com o cotidiano de modo geral.
B) As canções motivam uma escuta com vozes que tocam o ouvinte.
C) As canções sobre mulheres descrevem os costumes e os valores de uma época.
D) Os autores determinam o lugar das mulheres em suas composições.
E) Os tipos urbanos de mulheres retratados nas canções assumem a lógica do observador.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
A hora de acelerar
A venda de computadores explodiu, mas o acesso à internet de alta velocidade não cresceu no mesmo ritmo. Falta um modelo.
Nos últimos anos, por conta do crescimento da economia e dos incentivos criados pelo governo federal, o Brasil conseguiu ampliar o número de computadores instalados e reduzir o fosso que o separava de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas, no início de 2009, havia 60 milhões de máquinas, seja nas residências, seja nas empresas. Só em 2008, foram vendidos 12 milhões de unidades, três vezes mais do que em 2004.
Se a venda de computadores deu um salto, o mesmo não se pode dizer do acesso à internet mais rápida, por meio da chamada banda larga, que ainda se expande em ritmo bem menor. No fim do ano passado, as conexões de alta velocidade eram utilizadas por aproximadamente 10 milhões de brasileiros, ante 7,7 milhões em 2007, conforme números apurados pela pesquisa anual Barômetro da Banda Larga, feita pelo IDC Brasil em parceria com a Cisco. Um número tímido quando comparado aos dos países que lideram essa corrida. Em 2008, a China contabilizava 81 milhões de conexões em banda larga. Os Estados Unidos, 79 milhões.
Uma das razões para este descompasso na popularização da banda larga no Brasil é justamente a ausência de um modelo definido de política para a universalização do acesso às conexões rápidas. Ao contrário do celular, um caso bem-sucedido de massificação e que tem hoje mais de 150 milhões de unidades em operação no País, nem o mercado nem o Estado ainda encontraram a fórmula capaz de prover de internet rápida a população de baixa renda e as cidades distantes dos grandes centros urbanos. Para parte dos especialistas, falta uma intervenção estatal mais clara. Para outros, o problema é a ausência de competição e regras pouco flexíveis, que, em alguns casos, criam monopólios virtuais. Enquanto a concepção de um modelo não avança, a União continua sentada sobre os cerca de 7 bilhões de reais do Fundo Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), criado na época da privatização do Sistema Telebrás.
Carta Capital, 4 de março de 2009. Fragmento.

Nesse texto, o tema desenvolvido é
A) o aumento do número de vendas de computadores.
B) o uso do aparelho celular massificou-se.
C) o número de computadores é inferior ao de celulares.
D) a China contabiliza o maior número de conexões.
E) a lenta universalização da banda larga.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Em harmonia com a natureza
Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra na internet para ver qual é a lição de casa do dia. De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e palha, ela se comunica com seus professores na Austrália e discute com outros alunos os tópicos do fórum da semana. Além das aulas convencionais, como biologia e matemática, ela estuda mitologia e a condição da mulher na sociedade. À tarde, se dedica a tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes por semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos e professores com o intuito de promover a sustentabilidade.
Sustentabilidade significa gastar menos do que a natureza consegue repor. Este é o conceito por trás das ecovilas, comunidades nas quais as ações sustentáveis vão muito além da reciclagem do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado), uma ecovila a três quilômetros de Pirenópolis criada há dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, australiana.
Atualmente, há cerca de 20 pessoas morando no local. Mas na época dos cursos o número de residentes pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo inteiro. Estou sempre conhecendo culturas novas e fazendo novos amigos.” Mas não é só no ecocentro que Laila expande seus horizontes. Frequentemente, acompanha os pais em trabalhos ao redor do mundo. “Por isso optamos pela escola a distância”, explica. “Assim, posso viajar e continuar estudando.”
Disponível em:
01T00:00:00-03:00&max-results=50>. Acesso em: 20 abr. 2012.

Qual é o assunto desse texto?
A) A convivência harmônica da menina com os pais.
B) A reciclagem do lixo no interior de Goiás.
C) As comunidades ecologicamente sustentáveis.
D) O uso da internet em escolas a distância.
E) Os cursos sobre sustentabilidade em Pirenópolis.

D8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.


(SPAECE). Leia o texto abaixo.

[...] O celular destruiu um dos grandes prazeres do século passado: prosear ao telefone.
Hoje, por culpa deles somos obrigados a atender chamadas o dia todo. Viramos uma espécie de telefonistas de nós mesmos: desviamos chamadas, pegamos e anotamos recados...
Depois de um dia inteiro bombardeado por ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples conversa telefônica? O telefone, que era um momento de relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho.
O equivalente urbano da velha enxada do trabalhador rural. Carregamos o celular ao longo do dia como uma bola de ferro fixada no corpo, uma prova material do trabalho escravo.
O celular banalizou o ritual de conversa à distância. No mundo pré-celular, havia na sala uma poltrona e uma mesinha exclusivas para a arte de telefonar. Hoje, tomamos como num transe, andamos pelas ruas, restaurantes, escritórios e até banheiros públicos berrando sem escrúpulos num pedaço de plástico colorido.
Misteriosamente, uma pessoa ao celular ignora a presença das outras. Conta segredos de alcova dentro do elevador lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada pelos jornalistas, nem, estudada com o devido cuidado pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo fenômeno.
A situação é delicada. [...]
O Estado de S. Paulo, 29/11/2004.

Qual é o argumento que sustenta a tese defendida pelo autor desse texto?
A) A arte de telefonar se tornou prazerosa.
B) A sociedade destruiu velhos costumes.
C) A vida moderna priorizou o telefone.
D) O celular elitizou todos os profissionais.
E) O homem tornou-se escravo de celular.

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(SAEPI). Leia o texto abaixo.
Etanol de cana é o que menos polui

O etanol de cana-de-açúcar produzido pelo Brasil é melhor que todos os outros. A conclusão é de um estudo divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 30 países entre os mais industrializados do mundo e da qual o Brasil não faz parte. A pesquisa mostra que o etanol brasileiro reduz em até 80% as emissões dos gases que provocam o efeito estufa. “O percentual de redução na emissão de gases é muito mais baixo nos biocombustíveis produzidos na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá”, afirmou Stefan Tangermann, diretor de Agricultua da OCDE. O etanol do milho americano reduz em apenas 30% as emissões. Já o trigo utilizado pelos europeus tem efeito de 50% na diminuição da poluição.
A pesquisa também critica os subsídios dados por europeus e americanos a seus produtores – US$ 11 bilhões por ano e que devem chegar US$ 25 bilhões até 2015. [...] É uma vitória da postura brasileira de defesa incessante da cana como energia alternativa.
Revista da semana. nº 28. 24 jul. 2008. p. 34.

O argumento que sustenta a tese de que o etanol da cana de açúcar brasileira é melhor que todos os outros é que
A) o nosso etanol reduz em até 80% as emissões de gases.
B) o etanol americano reduz apenas 30% das emissões.
C) o etanol europeu tem efeito de 50% na poluição.
D) o Brasil defende a cana-de-açúcar como energia alternativa.
E) os Estados Unidos subsidiam em muito os produtores.

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(PROEB). Leia o texto abaixo.
Cultura e sociedade
(Fragmento)
A importância da água tem sido notória ao longo da história da humanidade, possibilitando desde a fixação do homem à terra, às margens de rios e lagos, até o desenvolvimento de grandes civilizações, através do aproveitamento do grande potencial deste bem da natureza. A sociedade moderna, no entanto, tem se destacado pelo uso irracional dos recursos hídricos, o desperdício desbaratado de água potável, a poluição dos reservatórios naturais e a radical intervenção nos ecossistemas aquáticos, de forma a arriscar não só o equilíbrio biológico do planeta, mas a própria natureza humana.
CEREJA, William Roberto e MAGALHAES, Thereza Cochar. Português: Linguagens, 8ª série. 2. ed. São Paulo: Atual, 2002.

Um argumento que sustenta a tese de que “a sociedade moderna tem utilizado de forma irracional seus recursos hídricos” é que
A) a água acompanha a história através dos séculos.
B) a água possibilitou o surgimento de grandes civilizações.
C) a importância da água é reconhecida ao longo da história.
D) o equilíbrio biológico do planeta está em grande risco.
E) o homem tem sempre se fixado às margens dos rios.

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(PROEB). Leia o texto abaixo.
Projeto de lei da pesca é aprovado e causa polêmica no MS
Lei da Pesca libera o uso de petrechos, como redes e anzol de galho, para qualquer tipo de pescador.

Foi aprovada na manhã desta terça-feira, 24, o projeto de lei estadual nº 119/09, a “Lei da Pesca”, na Assembleia Legislativa de Campo Grande. O documento concede uma série de benefícios aos pescadores de Mato Grosso do Sul, entre eles a pesca com petrechos antes considerados proibidos, como anzol de galho e redes, para qualquer pescador munido de carteira profissional.
A aprovação foi quase unânime, 20 votos favoráveis contra apenas três contrários. Mesmo assim, a “Lei da Pesca” gerou muita polêmica entre deputados e os mais de 400 pescadores que acompanharam de perto o plenário.
Um dos deputados opositores mais ferrenhos da nova lei disse que a liberação da pesca com petrechos irá acelerar em poucos meses o processo de extermínio de algumas espécies que antes podiam ser capturadas apenas pelos ribeirinhos. Em seu discurso de defesa à proibição aos petrechos, ele destacou que o artigo 24 da Constituição Federal diz que quando existem conflitos entre interesses econômicos e ambientais, o ambiental deve sempre prevalecer.
O Presidente da Associação de Pescadores de Isca Artesanal de Miranda (MS), Liesé Francisco Xavier, no entanto, é favorável à liberação dos petrechos. “Nós só queremos trabalhar conforme está na Constituição Federal, que libera o uso dos petrechos nos rios”, argumenta ele.
Pesca & Companhia. nov. 2009. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Nesse texto, no discurso de defesa à proibição aos petrechos, o argumento utilizado pelo deputado se fundamenta
A) na constituição.
B) na economia.
C) na sociedade.
D) no ambiente.
E) no conflito.

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Leia o texto, abaixo e responda.

Preferência alimentar das crianças é altamente influenciada pelos desenhos nas embalagens dos produtos
Estudo desenvolvido na Universidade da Pensilvânia mostrou que o sabor dos alimentos nem sempre é fator decisório na hora de escolher a marca. Quem faz a melhor embalagem é quem vende mais.
Redação Época

Um estudo feito pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu que as crianças são altamente influenciáveis pelos desenhos contidos nas embalagens de produtos alimentícios e tendem sempre a preferir aqueles que contenham representações de seus personagens preferidos, não importando qual seja o sabor do alimento. Embalagens com desenhos famosos, como Shrek ou os pinguins do filme Happy Feet, fazem as crianças terem hábitos errados de alimentação.
“Personagens comerciais fazem com que seja mais fácil para as crianças lembrarem e identificarem os produtos. São uma identidade visual”, afirma Sarah Vaala, uma das autoras da pesquisa. O problema, diz ela, é que a indústria de alimentos usa isso de forma errada, colocando nas embalagens dos produtos menos saudáveis e nutritivos os desenhos mais populares entre as crianças.
“As crianças transferem sua preferência pelo personagem para o produto e querem comprá-lo mais (que outro que até tenha um gosto melhor)”, disse Vaala. “O que queríamos saber era se essa preferência se refletia também no sabor do produto; se colocando esses personagens as empresas estavam, na verdade, influenciando subconscientemente o julgamento das crianças”.
Para comprovar a tese, os pesquisadores convidaram 80 crianças entre quatro e seis anos para fazer um teste de sabor cego. Colocaram, em quatro embalagens, o mesmo cereal – um tipo saudável e que não costuma ser vendido em supermercados –, sendo que em duas dessas embalagens lia-se “flocos saudáveis” e, nas outras duas, “flocos doces”. Também em uma embalagem de cada suposto tipo de flocos foram desenhados personagens do filme Happy Feet.
O resultado mostrou que as crianças tendiam a preferir o conteúdo das embalagens com os desenhos e, dentre essas duas, aquela que continha o aviso “flocos saudáveis”. Segundo os pesquisadores, esse fato talvez seja explicado pelo fato de que, desde muito pequena, a criança é ensinada que comer produtos com mais açúcar faz mal. [...]
Disponível em: Acesso em: 10 mar. 2011.

Qual é a frase que sintetiza o conteúdo desse texto?
A) A aparência dos alimentos é superior ao seu sabor para as crianças.
B) A alimentação infantil é ruim devido à má fé das indústrias de alimentos.
C) Os personagens comerciais são capazes de vender qualquer produto.
D) Os alimentos com rótulos de informação saudável são mais consumidos.

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Leia o texto a seguir e responda.

É difícil superar a tecnologia do livro

O fundador da Wikipédia diz que ela não causará o fim do saber no papel.
Um grande sonho da Antiguidade era reunir todo o conhecimento do mundo na Biblioteca de Alexandria, no Egito.
Depois de 2.300 anos, a empreitada parece ser possível com a Wikipédia, enciclopédia online criada em 2001 pelo norteamericano Jimmy Wales, junto com Larry Sanger. Com mais de10 milhões de artigos em 263 línguas e dialetos, ela pode receber a colaboração de qualquer internauta. Wales lança nesta semana, em São Paulo, o Instituto Wikimedia Brasil, capítulo local da Fundação Wikimedia. O instituto vai incentivar a disseminação de conhecimento gratuito no país. Mesmo com a imensa massa de informação virtual de hoje, Wales diz não acreditar que o livro em papel será um dia substituído como fonte de conhecimento. “Não é tão caro, não precisa de bateria e pode ser levado à praia ou carregado na chuva.”
Entrevista com Jimmy Wales. Época, n.º 547, nov./2008, p. 98-100 (com adaptações)
Assinale a opção correta de acordo com as ideias do texto.
(A) A enciclopédia online Wikipédia possui limites quanto à quantidade de informações processadas.
(B) Há no texto evidências de que as informações da Internet superarão o conhecimento contido no livro.
(C) Jimmy Wales, criador da Wikipédia, afirmou que o livro não será superado como fonte do conhecimento.
(D) O livro será substituído pela enciclopédia virtual.


Exercícios com o descritor 7, identificar a tese nos textos.



(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
O cerrado exige ações de preservação
A Amazônia é um bioma tão majestoso que ofusca os demais existentes no Brasil. Falase muito – interna e externamente – na preservação da floresta. A preocupação é legítima.
E deve manter-se. Não significa, porém, que se deva fechar os olhos para os demais. É o caso do cerrado. Segundo maior bioma do país em extensão, ele ocupa 24% do território nacional.
Nos 2.039.368 km² de área distribuída em 11 estados e no Distrito Federal, abriga a maior biodiversidade em savana do mundo e dá origem a três nascentes das principais bacias hidrográficas da nação – Amazônia, Paraná e São Francisco. É, pois, estratégico. Não só pela biodiversidade e a conservação de recursos hídricos, mas também pelo sequestro de carbono.
O desenvolvimento do oeste, porém, põe em risco o bioma. Desde a construção de Brasília, na década de 1950, desapareceram do mapa 58% do cerrado. Especialistas advertem que, mantido o atual ritmo de destruição, a extinção virá em 50 anos. É assustador.
Três vetores contribuíram para a tragédia. Um deles: a pecuária, que, a partir dos anos 1970, ganhou impulso espetacular. Outro: a lavoura branca, especialmente a soja e o algodão. Mais recentemente chegou a cana-de-açúcar. Antes concentrada em Goiás e São Paulo, a cultura se expandiu para a Bacia do Pantanal e busca territórios novos, como o Triângulo Mineiro. O último: a produção de carvão vegetal, necessário para fazer aço.
Minas Gerais e Pará concentram a atividade.
Correio Braziliense, 26 out. 2009.

A ideia defendida nesse texto é que
A) a preocupação com a Amazônia é legítima e deve ser mantida.
B) a construção de Brasília contribuiu com a destruição do cerrado.
C) a cultura da cana-de-açúcar se expandiu para a Bacia do Pantanal.
D) a Amazônia é o bioma de que mais se fala, interna e externamente.
E) a preservação do cerrado também deve ser motivo de preocupação.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Leitura: quem começa não para mais
Mundo Jovem: Qual a importância da leitura para os jovens?
Elisabeth Dangelo Serra: A leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa e de qualquer idade. Os jovens que não tiveram a oportunidade de descobrir os encantos e os poderes da leitura terão mais dificuldades para realizar seus projetos de vida do que aqueles que escolheram a leitura como companhia. Apesar dos atrativos atuais trazidos pelas novas tecnologias, hoje há um número expressivo de jovens que leem porque gostam e ao mesmo tempo são usuários da internet.
Aqueles que são leitores têm muito mais chances de usufruir da internet do que aqueles que não têm contato com a leitura de livros, jornais e revistas. Contudo é a leitura literária que alimenta a imaginação, a fantasia, criando as condições necessárias para pensar um projeto de vida com mais conhecimento sobre o mundo, sobre as coisas e sobre si mesmo.
Uma mensagem: nunca é tarde para começar a ler literatura. Portanto aqueles que não
trilharam esse caminho, e desejarem experimentar, vale a pena tentar.
Mundo Jovem: Como nos tornamos leitores, como desenvolvemos o gosto pela leitura?
Elisabeth Dangelo Serra: Só há uma maneira de nos tornarmos leitores: lendo. E essa atitude é cultural, ela não nasce conosco, tem que ser desenvolvida e sempre alimentada.
O entorno cultural em que a pessoa vive é determinante para que a habilidade de ler tenha chances de crescer. Ela é fruto do exemplo e das oportunidades de contato com a cultura letrada, em suas diversas formas. O exemplo e as oportunidades são criados por adultos que estão próximos às crianças e aos jovens.
Disponível em: . Acesso em: 15 abr. 2011. Fragmento.

Nesse texto, o trecho que apresenta a ideia defendida pelo autor é:
A) “... hoje há um número expressivo de jovens que leem porque gostam e ao mesmo tempo são usuários da internet.”. (ℓ. 7-8)
B) “Portanto aqueles que não trilharam esse caminho, e desejarem experimentar, vale a pena tentar.”. (ℓ. 13-14)
C) “O entorno cultural em que a pessoa vive é determinante para que a habilidade de ler tenha chances de crescer.”. (ℓ. 18-19)
D) “Ela é fruto do exemplo e das oportunidades de contato com a cultura letrada, em suas diversas formas.”. (ℓ. 19-20)
E) “O exemplo e as oportunidades são criados por adultos que estão próximos às crianças e aos jovens.”. (ℓ. 20-21)

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

A importância da leitura como identidade social
[...] Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos, não apenas daqueles legitimados pelos acadêmicos como “boa leitura”, mas os escolhidos livremente. Pela análise dos números da última Bienal do Livro realizada em São Paulo, constata-se que “ler não é problema”, pois, segundo o Correio Braziliense de 25 de agosto de 2010, cerca de 740 mil pessoas visitaram os stands que apresentaram mais de 2.200.000 títulos. Mas, perguntamo-nos: os livros expostos e os leitores que lá compareceram se encaixam em qual tipo de leitor? Podemos afirmar que todos os livros foram escritos para um leitor ideal, reflexivo, que dialogará com os textos?
Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão de leitura, seus autores enxergam o texto como um fim em si mesmo, apresentando ideias prontas, ou primando pelo seu trabalho como um objeto de arte, em que o domínio da língua é a base para a leitura.
Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum em leitor ideal, um cidadão pleno em relação a sua identidade. A construção da identidade social é um fenômeno que se produz em referência aos outros, a aceitabilidade que temos e a credibilidade que conquistamos por meio da negociação direta com as pessoas. A leitura é a ferramenta que assegurará não apenas a constituição da identidade, como também tornará esse processo contínuo.
Para tornar isso factível podemos, como educadores, adotar estratégias de incentivo, apoiando-nos em textos como as tirinhas e as histórias em quadrinhos, até chegar a leituras mais complexas, como um romance de Saramago, Machado de Assis ou textos científicos. Construir em sala de aula relações intertextuais entre gêneros e autores também é uma estratégia válida.
A família também tem papel importante no incentivo à leitura, mas como incentivar filhos a ler, se os pais não são leitores? Cabe à família não apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo. Discutimos à mesa questões políticas, a trama da novela, por que não trazermos para nosso cotidiano discussões sobre os livros que lemos?
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Disponível em:
artigo235676-1.asp>. Acesso em: 13 nov. 2011. Fragmento.

Nesse texto, a ideia defendida pelo autor está expressa no trecho:
A) “Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos,...”. (ℓ. 1-2)
B) “Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão de leitura,...”. (ℓ. 15-16)
C) “Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum em leitor ideal,...”. (ℓ. 22-23)
D) “A leitura é a ferramenta que assegurará [...] a constituição da identidade,...”. (ℓ. 29-30)
E) “Cabe à família não apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo.”. (ℓ. 44-45)

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(SPAECE). Leia o texto abaixo.
Horóscopo – o canal certo
Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de Virgem.

Enquanto isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa circulando através de grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante,
mais confusas se tornam suas experiências também. O estabelecimento de laços de cooperação fornece o canal adequado para essa vida mais abundante, expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade.
Correio Braziliense, 31/maio/2009

A ideia defendida nesse texto é que
A) a felicidade e a prosperidade são consequências.
B) as pessoas não devem isolar-se.
C) o dinheiro não resolve todos os problemas.
D) o isolamento torna as experiências confusas.
E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida.

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(PAEBES). Leia os textos abaixo e responda.
Desmatar não vale a pena

Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico. Isso é o que fizeram você acreditar durante muito tempo. A realidade é bem diferente. O modelo de ocupação predominante na Amazônia é baseado na exploração madeireira predatória e na conversão de terras para agropecuária. É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros anos da atividade econômica baseada nesse modelo, ocorre um rápido e efêmero crescimento (o boom). Mas, em seguida, vem um declínio significativo em renda, emprego e arrecadação de tributos (o colapso). A situação de quem era pobre fica ainda pior.
Esse modelo é nefasto em todos os sentidos. O avanço da fronteira na Amazônia é marcado pelo desmatamento, pela degradação dos recursos naturais e, se não bastasse tudo isso, pela violência rural.
Em pouco mais de três décadas, o desmatamento passou de 0,5% do território da floresta original para quase 18% do território, em 2008. Além disso, áreas extensas de florestas sofreram degradação pela atividade madeireira predatória e devido a incêndios florestais.
VERÍSSIMO, Beto. Galileu. set. 2009. Fragmento.

Nesse texto, o autor discorda de qual tese?
A) “Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico.”. (. 1)
B) “É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros...”. (. 4)
C) “A situação de quem era pobre fica ainda pior.”. (. 7)
D) “Esse modelo é nefasto em todos os sentidos.”. (. 8)
E) “O avanço da fronteira na Amazônia é marcado...”. (. 8-9).

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(SAEMS). Leia o texto abaixo.
AIDS pode ter vindo dos tigres.
Cientistas da Universidade de Rochester, nos EUA, encontraram fragmentos de um vírus chamado FIV, que destrói o sistema imunológico dos gatos, no código genético do vírus da AIDS. Por isso, eles acreditam que o vírus tenha surgido em tigres pré-históricos, passado para os macacos e sofrido mutações até virar o HIV.
Superinteressante, mar. 2010, p. 21.

A tese defendida pelos cientistas da Universidade de Rochester nos EUA é que
A) os gatos possuem um vírus chamado FIV que provoca mutações genéticas.
B) os macacos herdaram o vírus HIV e depois desenvolveram o vírus da AIDS.
C) os tigres pré-históricos podem ter sido portadores do vírus que deu origem à AIDS.
D) o vírus FIV sofreu mutações até se transformar em fragmentos da AIDS.
E) o vírus da AIDS surgiu através de gatos pesquisados nos EUA.

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