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A ARTE RENOVA O OLHAR!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Pensamento para o dia



"...E, se algum de vós tem falta de sabedoria, 
peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, 
e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada."
Tiago 1:5

Foto de Daniel de Oliveira.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Adiante!



Pensamento para o dia


"Não temas diante deles; 
porque estou contigo para te livrar, diz o Senhor."

Jeremias 1:8

Banca de Livros - Projeto de Incentivo à Leitura

Se as pessoas tivessem mais interesse pela cultura, como alguns dos meus amigos estão tendo, esse projeto já teria emplacado um primeiro lugar, pois é um projeto de baixíssimo custo, e que traria um retorno a médio prazo, na transformação social através do incentivo à leitura.


Ainda há tempo de você ser a transformação para um mundo melhor. Participe!


Projeto Banca de Livros - Só precisa do seu voto para começar a sair do papel - A votação vai até quinta-feira.


Vote no link: http://www.olhovivoca.com.br/enquetes/102/em-quem-voce-vota-para-receber-o-premio-olho-vivo-master-2014/


Meu livro "Universo Interior" ficou em 1º lugar no prêmio Olho Vivo.
Agora a votação é para ver quem fica com os R$5.000,00 reais.


Essa grana ajudaria bastante na divulgação do meu livro ou na tentativa de implementar um projeto de incentivo à leitura em minha cidade, Valença, em bancas de jornais. Onde a pessoa pegaria um livro e a cada 5 livros emprestados deixaria um quilo de alimento não perecível, que será encaminhado a Pastoral da Criança e APAE de Valença.







Livros expostos de graça para quem quiser ler. Um espaço para reber doações de livros e alimentos. Um trabalho voluntário dignificante!


Ficaria interessante também em uma rua de pedestre, talvez com portas para serem fechadas durante a noite. Que tal essa ideia. Os próprios pedestres e frequentadores da rua de pedestres poderiam ser os voluntários que tomariam conta durante o dia. As pessoas também poderiam trazer livros, fazerem trocas de livros, varal de poesias, fazer rodas de leitura, contação de histórias, teatro e tudo o mais.


E se pudéssemos fazer parcerias com empresários locais, lojistas, o gasto seria ínfimo. Poderia até ser colocado banners com a marca dos patrocinadores, uma ótima contrapartida, não é mesmo?


Bom, que tal pensarmos um pouco e colocarmos em prática!


Celebrare Vet Conser - Olho Vivo - Cláudio Alcântara

Fonte: Blog Cidadania

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

NADA É POR ACASO: QUANDO A MÚSICA TOCA A ALMA...



Não foi por acaso que Nietzsche afirmou que “sem música a vida seria um erro”. É preciso ouvir música não apenas com ouvidos de consumidor, mas com a audição da alma. Conheça o trabalho do escritor, jornalista, fotógrafo, roteirista, músico e compositor Vinícius Colling, que une narrativa, poesia e um toque de espiritualidade.


FOTO: Vinicius Colling

Conheci Vinicius Colling em 2002, pois trabalhávamos juntos na Universidade. Acabamos ficando amigos rapidamente e fizemos um curso de Reiki que adorei a experiência.

De lá pra cá, Vinícius já publicou alguns livros, um curta metragem e trabalhou como apresentador em um programa de Televisão Universitária. Gravou o CD Nada é por acaso, que é também nome de uma faixa de seu primeiro álbum.

Suas músicas são voltadas para um público que talvez não esteja ainda bem definido, mas acredito que a turma Hipster do Brasil irá curtir seu trabalho assim como eu. Não é porque sou sua amiga, mas se escrevo aqui é porque acredito que sua música sugere boas reflexões sobre amor, poesia entre outros sentimentos elevados que alimenta a alma quando se ouve.

Hoje é sábado. Acordei, tomei café e me lembrei de seu CD ouvi novamente com atenção a faixa nada é por acaso e não é que realmente nada nessa vida é por acaso como já cantou a conhecida Patrícia Marx, não querendo comparar dois estilos completamente diferentes, mas um trecho da música dela diz “nada nessa vida é por acaso, nada nessa vida é por querer...”.

A composição nada é por acaso é uma história romântica sobre acaso, amores, desejos e decisões, narrada em forma de melodia.

Sabe aquela música que você ouve e já fica imaginando possíveis cenas de televisão ou filme, por exemplo? Assim é essa obra musical.

Abaixo a letra de Nada é por acaso (Clique aqui pra ouvir)

“Ela acorda de manhã/Lava o seu rosto devagar/ Enxuga o olho/Que lacrimeja/E não há como esconder/ Seu corpo entrega seu amor/ E sua roupa/ Ainda está nela/ Ele caminha devagar/ pela sua rua sem parar/Buscando alguma coisa/ Que desculpe/ Ela, vai se encontrar/ Com ele no caminho/ Nada é por acaso/ Ele vai/ Só perceber/ Com medo de perder ela/ E nunca mais a ver/ Ele só vê uma solução/ Largar por ela a solidão/ Deixar que os dois sejam um/ Viver de perto o que sentiu/ O que sonhou o que se viu/ E o que os dois desejam.”

Em suma, ninguém tem domínio do destino, só o que é certo é que se nascemos um dia e alguma hora iremos abandonar esse mundo terreno e nunca saberemos quando será. Por isso é melhor levar esse “Tao” do destino numa boa buscando leveza pra alma e deixar acontecer....

Afinal, nada é por acaso e o que for pra ser seu encontrará um caminho até você. Outro dia uma amiga querida me disse “Tudo que buscamos, também está nos buscando”.



© obvious: http://obviousmag.org/exotopias_digitais/2015/02/nada-e-por-acaso-quando-a-musica-toca-a-alma.html#ixzz3ShIm1tGi

5 FILMES DO OSCAR 2015 QUE VALE A PENA VER

A premiação do Oscar é considerada uma das mais importantes pela indústria cinematográfica. Em 2015, ficou difícil de escolher um favorito para levar a estatueta de Melhor Filme, por exemplo. Nesta lista, cinco filmes que você não pode perder.


atores.jpgJ.K. Simmons (Whiplash), Patricia Arquette (Boyhood), Julianne Moore (Para Sempre Alice) e Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo).
Desde 2013, o Das Artes publica uma lista com os cinco filmes do Oscar que você não pode perder. Este ano, foi muito mais difícil escolher sem cometer injustiças. Confira a seleção.
1. Birdman (ou A Inesperada Virtude da Ignorância)
No Oscar: Melhor filme, melhor diretor (Alejandro Gonzáles Iñárritu), melhor roteiro original (Alejandro G. Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris Jr. e Armando Bo), melhor fotografia (Emmanuel Lubezki). Indicado como melhor ator (Michael Keaton), melhor ator coadjuvante (Edward Norton), melhor atriz coadjuvante (Emma Stone), melhor edição de som (Martín Hernández e Aaron Glascock), melhor mixagem de som (Jon Taylor, Frank A. Montaño e Thomas Varga).
Com fotografia e edição impecáveis, “Birdman (ou A Inesperada Virtude da Ignorância)” é um dos melhores filmes do Oscar 2015. Michael Keaton e Edward Norton roubam a cena. Keaton vive Tiggan Thomson, um ator que já fez muito sucesso como o super-herói Birdman e, por estar em crise, decide adaptar uma peça de teatro. Como em “Cisne Negro” (Darren Aronofsky, 2010) não se sabe o que é realidade e o que é imaginação de Thomson. Tecnicamente, “Birdman” é perfeito. Com direção do mexicano Alejandro Gonzáles Iñárritu, o filme parece ter sido filmado sem nenhum corte de edição. Eles existem, mas são imperceptíveis.
No Obvious: “Birdman (ou A Inesperada Virtude da Ignorância)", de João Roc.
2. O Grande Hotel Budapeste
No Oscar: Melhor design de produção (Anna Pinnock e Adam Stockhausen), melhor figurino (Milena Canonero), melhor trilha sonora original (Alexandre Desplat), melhor maquiagem (Mark Coulier e Frances Hannon). Indicado como melhor filme, melhor diretor (Wes Anderson), melhor roteiro original (Wes Anderson e Hugo Guinness), melhor fotografia (Robert Yeoman), melhor edição (Barney Pilling).
Com direção de Wes Anderson (Moonrise Kingdom), "O Grande Hotel Budapeste" venceu em quatro categorias técnicas, com destaque para a incrível trilha sonora de Alexandre Desplat. O filme se passa na fictícia República de Zubrowka, entre a primeira e a segunda Guerra Mundial e conta a história do recepcionista do famoso Grande Hotel Budapeste, Gustave H. (Ralph Fiennes), e de Zero Moustafa (Tony Revolori/F. Murray Abraham), o menino do lobby que se torna seu amigo mais confiável. "Grande Hotel" tem um elenco de peso que conta com Edward Norton, Adrien Brody, Tilda Swinton, Jude Law e Bill Murray.
3. Boyhood: da infância à juventude
No Oscar: Melhor atriz coadjuvante (Patricia Arquette). Indicado como melhor filme, melhor diretor (Richard Linklater), melhor ator coadjuvante (Ethan Hawke), melhor roteiro original (Richard Linklater), melhor edição (Sandra Adair).
O “grande perdedor do Oscar” – como está sendo chamado – não pode ficar de fora dessa lista. Richard Linklater, da trilogia “Antes do Amanhecer” (1995), “Antes do Pôr do Sol” e “Antes da Meia-Noite”, apresenta a beleza da fluidez do tempo em nossas vidas em “Boyhood – da infância à juventude” que demorou 12 anos para ser lançado. Os atores são os mesmos do começo ao fim do filme, o que contribui para nossa mente compreender melhor o que eles estão passando no longa. É capaz de ver sua própria vida sendo transformada em filme. É capaz de se reconhecer em cada cena, em cada perrengue. Linklater repete sua arte de construir diálogos muito bons e que fluem com facilidade, seja numa conversa sobre sexo entre pai (Ethan Hawke) e filha (Lorelei Linklater) ou quando Mason está indo para a faculdade e sua mãe (Patricia Arquette) se dá conta de que ficará sozinha.
No Obvious: “Nossa vidas em ‘Boyhood’”, de Carolina Carettin. “Boyhood – o filme de 2014” , de Renata Jamus. “Boyhood – da infância à juventude”, de Bruno Leandro. “Boyhood e a beleza da vida comum”, de João Lopes. “A passagem do tempo em ‘Boyhood’”, de João Roc. “Boyhood e a primazia na técnica sobre o conteúdo”, de Vinicius Siqueira. “O tempo de nossas vidas”, de Luiz Klein.
4. A Teoria de Tudo
No Oscar: Melhor ator (Eddie Redmayne). Indicado como melhor filme, melhor atriz (Felicity Jones), melhor roteiro adaptado (Anthony McCarten), melhor trilha sonora (Jóhann Jóhannsson).
Eddie Redmayne é incrível em sua interpretação como Stephen Hawking e teve o merecido reconhecimento na noite da premiação. Felicity Jones também surpreende como Jane. Um filme emocionante e dramático sobre a história de um dos maiores físicos do mundo.
5. Whiplash
No Oscar: Melhor ator coadjuvante (J.K. Simons), melhor mixagem de som (Craig Mann, Ben Wilkins e Thomas Curley), melhor edição (Tom Cross). Indicado como melhor filme, melhor roteiro adaptado (Damien Chazelle).
Vale a pena assistir pela bela atuação de J.K. Simons como o professor de música carrasco e pela edição e mixagem de som. Miles Teller como protagonista é uma grata surpresa.
No Obvious: “Whiplash: a imperfeição do ego”, de Leandro Godoy.
Bônus - Finding Vivian Maier
Indicado como Melhor Documentário, "Finding Vivian Maier" conta a misteriosa história da fotógrafa Vivian Maier, descoberta há alguns anos por John Maloof. Vivian trabalhava como babá e tirava fotos o tempo todo, mas nunca mostrou seu trabalho a ninguém. Maloof conversou com seus antigos patrões, amigos, crianças de quem ela cuidou. Maier é uma assombração, um fantasma, que deixou suas fotografias para que lembrássemos dela.


© obvious: http://lounge.obviousmag.org/das_artes/2015/02/5-filmes-do-oscar-2015-que-vale-a-pena-ver.html#ixzz3ShIDRQ2E 

Complexo de Lear - por Marina Silva


DURANTE CURSO de especialização na Universidade de Brasília, estudei a obra "Rei Lear", de Shakespeare. Talvez a tragédia possa nos ajudar a entender um pouco a política brasileira.

Ao sentir-se velho, Lear decide abdicar da sua condição de rei, do enfadonho encargo de governar.

Chama as filhas – Goneril, Regana e Cordélia – para dividir seus bens e poder, anunciando que seria mais agraciada aquela que lhe fizesse a maior declaração de amor. E impõe outra condição: enquanto vivesse, o rei deveria ter assegurado respeito, prestígio, cuidado e, quem sabe, até mesmo o amor de suas filhas e súditos. Quer deixar de ser rei sem perder a majestade.

Cordélia, a mais jovem, com quem o rei mais se identificava, e que muito o amava, não soube dizer o que sentia. As outras não sentiam amor pelo pai, mas eram hábeis na verve.

O que torna sua jornada trágica e dolorosa é que Lear se recusa a retornar ao que um dia foi, um simples homem, rei de si mesmo. Não quer morrer, tornar-se passado. Quer ser sucessivo como é a vida, reviver a fase do prazer de poder.

Quer ter séquito e até mesmo um bobo para ninar seu desamparo.

Mas ninguém pode impunemente regredir sem ser atormentado pelo fantasma da repetição. No seu obsessivo desejo de ser amado, Lear agarra-se às palavras de Goneril e Regana. E rejeita amargamente a rebeldia de Cordélia, que só sabia sentir e não se sujeita a ter que fazer uma declaração de amor ao pai, obrigando-o a perceber esse amor no único lugar onde deveria estar: no resultado afetivo de suas relações pessoais.

Não por acaso desmorona o mundo de Lear. O que antes era tão bem definido, passa a ser ambivalente. Certeza e dúvida, coragem e medo, segurança e desamparo. A loucura de não mais saber quem é.

O alto preço por ter almejado e transformado em "ato" o desejo de retornar ao lugar onde um dia esteve e querer assumir a forma do que um dia foi. Ele só existe no mundo daqueles que o aceitam e o amam tal como é. E mesmo estes, incluindo Cordélia, não têm mais como aceitar seu governo senil. Até porque foi ele próprio quem decidiu abdicar de ser quem era para tornar-se quem não mais podia ser.

Tornou-se merecedor da reprimenda feita por meio das palavras do bobo: "Tu não deverias ter ficado velho antes de ter ficado sábio".

Genial Shakespeare, trágico rei, frágil humanidade de sempre, que não quer passar. Que infringe a ordem dos acontecimentos, sem o árduo trabalho de elaborá-los. Que desiste de ressignificar-se, e quer tão somente repetir o prazer da sensação vivida nas ilusões de majestade.


__________
contatomarinasilva@uol.com.br
* Fonte: Folha de S. Paulo, 03 de agosto de 2009. Disponível emhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0308200906.htm

domingo, 22 de fevereiro de 2015

A principal...



"As pessoas não nos amam apenas 
por aquilo que elas nos dão. 
Mas principalmente por aquilo que não roubam de nós. 
A paz é a principal delas." 


- Lígia Guerra -

Pensamento para o dia


"Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.
Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; 
e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores."

1 Timóteo 6:6-10

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Os chapéus que a vida nos impõe


[Cultura e Fotografia]
Quanto você pode carregar
A ideia da série fotográfica de Floriane de Lassee lhe veio quando em viagem a África, em 2012. A fotógrafa observou que havia algo comum em todos os lugares por onde andava: caminhantes carregando objetos na cabeça. Todos pendendo para trás, devido ao peso e cansaço, mantendo o pescoço para a direita, a fim de manter o equilíbrio. Lassee os comparou a formigas.
Na visão da fotógrafa o fato lhe remetia a dois aspectos distintos. Por um lado, as imagens em si mesmas, que pendiam entre o agradável e o “maluco”. De outro, uma leitura subjetiva do peso que todos nós, de alguma forma, carregamos pela vida, física e/ou psicologicamente.
Floriane de Lassee
Floriane de Lassee (37) é francesa, vive e trabalha em Paris. Como fotógrafa, tem viajado o mundo num micro-ônibus 4x4, de câmera na mão. Já esteve na Etiópia, Ruanda, Nepal, China, Brasil, entre outros países.
O trabalho de Lassee esteve em exposição de fevereiro a março deste ano na La Galerie Particuliere
"‘Quanto você pode carregar’ é acima de tudo uma homenagem aos portadores de vida; aqueles cuja vida é pesada e onde os sorrisos e risos se tornam a chave para uma existência suportável".




















































Reunindo imagens
O que faz alguém reunir imagens sobre determinado tema? A princípio, duas paixões: pelo tema e pelas imagens [às vezes mais pela primeira, n’outras, pela segunda]. Ao mesmo tempo, surge um sentimento confuso de identificação com algo maior, que transcende nossa compreensão imediata, mas que, aos poucos, vai tomando forma, ganhando corpo e acaba por ter um rosto.
Nas imagens que reunimos sobre os pesos que as pessoas carregam sobre a cabeça e até de alguns chapéus, inicialmente sem uma razão aparente, acabou tomando o corpo e o rosto do fardo que todos carregamos. Cada qual com o seu, cuidando de modo muito particular de sustentá-lo pela vida. Visão bem próxima da que levou Lassee a construir sua série fotográfica.
Percebemos, à medida que fomos escolhendo as imagens, que a cultura está embutida no peso do fardo que as pessoas levam vida afora, aliviando-o ou tornando-o cada vez mais pesado.




































































Entre a série fotográfica de Lassee e as recolhidas na web

Floriane de Lassee construiu suas imagens de acordo com a cultura de cada povo, sob a ótica de que os fardos dependem de onde se vive, da sociedade à qual se pertence.
De um lado, Lassee trabalha a criatividade, do outro, é vida real.
Lassee busca seus modelos entre o povo, as imagens retratam pesos impostos, fardos que não pertencem ao povo que os carregam – chapéus que a vida nos impõe.
As fotografias de Lassee constroem uma série, as imagens são construções diárias.

Veja também:
Um chapéu na Presidência

Fontes: MediaPart, Site da artista

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Raoul Dufy ganha mostra em Madri


Terraza junto a la playa, 1907, óleo sobre tela, 46 x 55 cm

A partir do dia 17 de fevereiro, o MuseuThyssen-Bornemisza se torna o palco da maior retrospectiva de Raoul Dufy em Madri desde a exposição que aconteceu, em 1989, na Casa de las Alhajas. As mais de 90 obras reunidas de colecionadores privados e museus – incluindo 36 trabalhos vindos do Centre Pompidou de Paris – desenham uma compreensiva linha do tempo da carreira do pintor francês.

Na mostra, a complexidade de seu processo, que comumente passa despercebida, fica clara em meio às populares cenas triviais que remontam os anos 1920, época em que seu trabalho já era bem conceituado pelos críticos. Sem ignorar a faceta inegavelmente hedonista do trabalho, a mostra se desapega de tal interpretação para lançar luz sobre a lenta evolução da linguagem particular do artista, sua busca por novas soluções visuais e, sobretudo, seu lado introspectivo.
R14 de julio, El Havre, 1906, óleo sobre tela, 54,6 x 37,8 cm

Além dos óleos, principal técnica usada por Dufy, foram escolhidos pelo curador Ángel López-Manzanares desenhos, aquarelas, tecidos e cerâmicas criadas durante sua prolífica carreira e divididos, sempre em ordem cronológica, em quatro grupos.

O primeiro, do Impressionismo ao Fauvismo, exibe seus trabalhos iniciais que retratam portos e mercados europeus; OPeríodo Construtivista revela a influência cubista que Cézanne teve sobre ele;Desenhos Decorativos desbrava seu período como designer de tecidos e de cerâmicas e, por fim, A Luz das Cores, mostra as criações maduras.

Raoul Dufy
Data: de 17 de fevereiro a 17 de maio
Local: Museu Thyssen-Bornemisza
Endereço: Paseo del Prado 8, 28014 - Madri, Espanha
Horários: de segunda a quinta e aos domingos, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 21h
La gran bañista, 1914, óleo sobre tela, 244,6 x 189, 8 cm


Barcos y barcas, Martigues, 1907-1908, óleo sobre tela, 46 x 54,4 cm


El campo de trigo, 1929, óleo sobre tela, 130 x 162 cm


Jarrón con peces, 1924, cerâmica, 41,5 x 19 cm


Paisage de L'Estaque, 1908, óleo sobre tela, 65,3 x 54,5 cm


Plataforma marítima del casino Maria-Christine, Sainte-Adresse, 1906, óleo sobre tela, 64,8 x 80 cm


Sainte Adresse, el carguero negro, 1951, óleo sobre tela, 66 x 81,3 cm


Estatua con dos jorrones, 1908, óleo sobre tela, 65 x 81 cm


La playa de Sainte-Adresse, 1907, óleo sobre tela, 60,3 x 73 cm


El pavo real, ilastración del Bestiário o Cortejo de Orfeo, de Guillaume Apollinaire, 1910-1911, xilogravura, 55,2 x 42 cm


Paisage de Vence, 1908, óleo sobre tela, 65 x 81 cm


La playa de Sainte-Adresse, 1906, óleo sobre tela, 76 x 97 cm


Malvaviscos, 1917, cetim de seda e algodão estampado, 148 x 130,5 cm


Puero con velero, Homenaje a Claudio de Lorena, 1935, óleo sobre tela, 89 x 113 cm


Naturaleza muerta con torre blanca, 1913-1947, óleo sobre tela, 81 x 65 cm


Naturaleza muerta con violin. Homenaje a Bach, 1952, óleo sobre tela, 81 x 100 cm


Ventana abierta, Niza, 1928, óleo sobre tela, 65,1 x 53,7 cm


Retrato del artista, 1858, óleo sobre tela, 39 x 30 cm


La reja, 1930, óleo sobre tela, 130,2 x 162,5 cm

Fonte: Casa Vogue

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