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A ARTE RENOVA O OLHAR!

domingo, 30 de novembro de 2014

A ESPERANÇA É UM CORAÇÃO INDOMÁVEL



POR REBECA BEDONE
EM COLUNISTAS
A ESPERANÇA É UM CORAÇÃO INDOMÁVEL


Quando a mulher a viu, depois de muitos anos, ela continuava sentada no canto daquele quarto antigo. A mulher estava de férias e foi para a casa dos seus pais. Levou suas dúvidas novas para onde sabia que estavam todas aquelas saudades velhas.

Ela ainda morava na capital do estado naquela época, mas já cogitava voltar para o interior. Era uma decisão difícil já que estava trabalhando havia alguns anos na cidade que nunca dormia. Tinha medo de começar tudo de novo, não sabia como seria voltar para sua cidade depois de tanto tempo morando fora. Estava se sentindo perdida, pois também já imaginava como seria se despedir da parte boa da sua vida se realmente fosse embora.

Naquele quarto, resolveu fazer uma faxina. Começou a desemperrar gavetas e sentimentos. Estava tudo cheio e apertado. Já era hora de abrir as portas dos armários e escancarar as janelas. Deixar ar puro entrar para levar embora qualquer ressentimento.

Subiu na cama e abriu a parte de cima do guarda-roupa. Lá dentro, encontrou uma caixa com seus antigos cadernos de desenho e suas redações do colégio. Achou, em sacos plásticos, dezenas de telas pintadas em tinta óleo datadas de 30 anos atrás.

Sentou-se no chão para olhar aqueles quadrinhos. A cada tela, foi despertando lembranças como quem relê um livro de contos mágicos que estava largado no vão do esquecimento. Foi quando a mulher a viu sentada no canto do quarto.

Ela veio de mansinho e apontou um quadro à mulher. Disse que se lembrava do dia em que a professora tinha ensinado a técnica de pintura espatulada pela primeira vez. Depois, pegou outra tela e lhe mostrou o barquinho à vela que tinha feito para chegar do outro lado do mundo.

A menina de sardas não parava de falar sobre todas as coisas que ela fazia. Lembrava que gostava de ler e escrever e pegou um caderno onde estavam os poemas que inventava. Conforme a mulher ia olhando pras coisas que elas faziam, o silêncio começou a gritar, o quarto a ventar e o barquinho a navegar. A mulher segurou a menina no colo e agradeceu por sua criança nunca ter ido embora.

Depois daquelas férias a mulher mudou de estrada. A sua vida continua com as obrigações dos adultos, mas é mais colorida. Ela voltou a pintar.

Por isso, você que tem um violão esquecido atrás da porta. E você que quer aprender a soprar gaita. Vamos tirar o skate debaixo da cama e a raquete de tênis do armário da despensa. Ainda há tempo de desenferrujar os dedos pra relembrar como era aquela música que você adorava tocar no piano. Pegue seu lápis e faça hoje mesmo um desenho no canto do livro do escritório como você fazia no colégio. Não deixe para amanhã o curso de fotografia e matricule-se na aula de dança!

A infância mora no lado esquerdo do peito. Ela colore as linhas tortas da vida quando nos perdemos pelo caminho. Voltar a ser criança de vez em quando nos ajuda a recomeçar a música, a pintura e o jogo. Para preencher de esperança as lacunas dos sonhos que renascem aqui dentro da gente todos os dias.

Vamos pegar as páginas em branco e reinventar as nossas saudades. Começar outras histórias. Errar, apagar, reescrever. Cair, levantar. Chorar, rir. Viver! Mas jamais desistir.

Porque o vento que varre o quarto leva a poeira do que não nos serve mais trazendo o frescor de tristezas e alegrias novas.

Revista Bula

Natal é tempo de esperança!





Bem no fundo

No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,

a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos
saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.

Paulo Leminski

Festa para os compradores de arte


Leilão apregoa obras de grandes nomes

Destaque do pregão, o óleo sobre madeira Baianas, de 1957, tem lance incial de R$ 1 milhão. A obra de Carybé mede 220 x 200 cm

O Escritório de Arte James Lisboa leiloa na próxima segunda (1/12) e terça-feira (2/12) peças de artistas plásticos importantes do Brasil e exterior, como Amilcar de Castro, Cícero Dias, Tarsila do Amaral, Alexander Calder e Peter Doig.


Um dos destaques é a reunião de 16 obras de Burle Marx, entre pinturas a óleo, nanquins, serigrafias e panneaux. O artista, que morreu há 20 anos, ganhou uma retrospectiva na Pinacoteca do Estado de São Paulo com cerca de 80 peças. Também será leiloado o óleo sobre madeira Baianas, de Carybé – com lance inicial de R$ 1 milhão.

As quase 300 obras ficam expostas até segunda-feira, às 17h, no escritório de arte. No mesmo dia, as vendas acontecem no Leopolldo Jardins. Terça, serão feitas novamente no escritório. Já é possível fazer lances pela página de internet destinada ao pregão e pelos telefones informados no site.

Leilão de arte
Data: 1 e 2 de dezembro
Local: Leopolldo Jardins e Escritório de Arte James Lisboa
Endereço: Rua Prudente Correia, 432 - Jd. Europa, São Paulo, SP (1º dia) e Rua Dr. Melo Alves, 397 - Jardins, São Paulo, SP (2º dia)
Horário: segunda e terça-feira, a partir das 21 horas
Menino e Ovelha, óleo diluído sobre cartão, mede 46 x 55 cm. Vicente do Rego Monteiro criou o desenho, que pertenceu à coleção de Madame Charles Guyot


Abstração, 1977, panneaux colado em placa, de Burle Marx, 134 x 204 cm


Figuras, óleo sobre tela, de Cícero Dias, 60 x 73 cm


Firenze, 1967, litogravura sobre papel, de Alexander Calder, 60 x 82 cm


Abaporu, água-forte sobre papel, de Tarsila do Amaral, exemplar nº 21/30, 26 x 32 cm


Sem Título, 1985, acrilica sobre tela, de Amilcar de Castro, 185 x 135 cm


Flores, 2006, óleo sobre tela, de Ana Elisa Egreja, 150 x 150 cm

Pensamento para o dia!



"As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; 

Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade." 

Lamentações 3:22-23




Não importa o que você fez no passado, ou no dia de hoje, 
Deus o ama mesmo assim !
Só Ele conhece teu coração e sabe o que você guarda aí dentro no seu íntimo. 
Jesus morreu no seu lugar, para perdoar o seu pecado e Ele o convida para deixar sua culpa de lado, entregue seu sentimento aos pés da cruz e receba todo amor do Pai. 
Deus é fiel e nos dá oportunidades para recomeçarmos, 
pois a cada manhã tudo se renova.




Oração: Amado Pai, obrigado pelo Seu amor, que é incondicional. Não importa o que fazemos ou deixamos de fazer, o Senhor sempre vai nos amar. Não importa quem somos ou quem deixamos de ser, o Senhor nos ama mesmo assim. 
O Senhor nos amou primeiro, enviou  Jesus, seu único filho, para dar a própria vida, como prova do Seu amor por todos nós. 
Afasta de mim todo sentimento de culpa, vergonha e derrota, afasta toda imagem negativa que eu tenho de mim mesmo. 
Não há outro acima de ti, tu és a razão do meu viver. 
Eu te amo Jesus. 
Amém.

Imagem realizada por Foto Real.

sábado, 29 de novembro de 2014

"Deixe a luz do seu coração iluminar o mundo!"






"Todos nós somos seres divinos.
Vamos compartilhar a nossa divindade?
Mergulhe nos olhos do outro...
Sorria, cante, toque, abrace, acolha!
Liberte esse amor que grita dentro de você.
Deixe a luz do seu coração iluminar o mundo!"
Lígia Guerra

"A matemática da vida exige muito mais do que raciocínio, ela requer sensibilidade."




Cada escolha que realizamos altera
o nosso destino para o bem ou para o mal.
Hoje você bate, amanhã você apanha.
Hoje você aconchega, amanhã você é amado.
A matemática da vida exige muito mais do que raciocínio,
ela requer sensibilidade.
“A semeadura é livre, a colheita é obrigatória”.
Use bem a sua liberdade!


Lígia Guerra

Ainda que esteja frio...




"Aqui reformam-se sonhos, remendam-se corações,
 alinhava-se otimismo, costuram-se desilusões. 
Borda-se carinho, pregam-se esperanças, confecciona-se amor, pesponta-se ternura, remodelam-se almas.
Aceitam-se encomendas. "
 ( Marilene A. Branquinho)

A segunda foto é de Thales Carvalho.

7 árvores de Natal como você nunca viu

Floristas renomados apresentam suas criações

Traduzir o símbolo máximo do Natal foi a proposta da Casa Vogue a sete renomados floristas. Para além da celebração, as criações – que vão do clássico ao pop – exaltam a diversidade. Veja as dicas e inspire-se para um final de ano diferente!
  (Foto: Roberto Cecato)
  (Foto: divulgação)
Grandiloquente, de Stephanie Diniz, da Pink Lily árvores
“Bolei uma composição com cilindros de vidro transparente, que apenas remete à forma de uma árvore de Natal tradicional. Foram usados 17 recipientes, de 0,40 m a 1,10 m de altura. Em torno do maior, distribuí os demais de forma mais ou menos ordenada. Dentro deles, há pinhas e maçãs, misturadas ou não, além de buquê de rosas ou astromélias vermelhas – tudo bem natalino. Agora, pela proporção do projeto, considero-o ideal, mesmo, para decorar grandes recepções.”
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  (Foto: Roberto Cecato)
  (Foto: divulgação)
Aura tropical, de Daniela T. Laloum, da Fulô
“Apostei em uma releitura com tropicalismo puro. Cerca de 30 cachos de palmeira cariota, com aspectos diversos, recobrem uma armação piramidal de bambu, que tem 2 m de altura, firmemente amarrada com arame e revestida com tela de galinheiro. Fui prendendo-os nela, e os maiores ficam na parte inferior. É bom lembrar que a retirada desses elementos não prejudica a árvore. De resto, usei laços vermelhos. Bacana é que se pode desmontar a estrutura e, quando for o caso, reutilizá-la para qualquer outra decoração.”
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  (Foto: Roberto Cecato)
  (Foto: divulgação)
Pop desconstruído, de Vic Meirelles
“Minha árvore tem cores que fogem dos costumes natalinos. A ideia foi inspirada na decoração da The Conran Shop, em Londres, para onde viajei recentemente. Prendi galhos finos numa base de metal com um pequeno cano e pintei-os com tinta azul para chroma-key, que tem efeito único. Neles, prendi pedacinhos de madeira – referência à poltrona Favela, dos Irmãos Campana – colados de modo aleatório e pintados com tintas fluorescentes pink e laranja. As três cores se repetem em seis bolas de papel de seda, tipo colmeia.”
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  (Foto: Roberto Cecato)
  (Foto: divulgação)
De brilho e flor, de Roberto Pena, sócio de Lucio Vieira na Escarlate Flores
“Em vez de uma árvore grande, pensei numa menor, com 1,30 m de altura, que vai bem sobre aparadores. Com laço colorido e forrado de folhas de pinheiro, um vaso repleto de seixos sustenta galhos assimétricos pintados com tinta spray dourada. Cordões de ráfia amarram neles pequenos frascos de vidro transparente, de maneira a fazê-los balançar. Com água, que os faz brilhar, cada um deles exibe uma rosa vermelha. As flores são trocadas de tempos em tempos. É uma ideia simples, que sugere variações. No Réveillon, por exemplo, que tal usar rosas brancas?”
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  (Foto: Roberto Cecato)
  (Foto: divulgação)
Em nome da tradição, de Aparecida Helena Leme
“Quando o tema é Natal, costumo não inventar moda. A data comemora o nascimento do Menino Jesus e merece respeito. Como faço em casa, optei por uma clássica tuia, de 1,20 m de altura, com mais de cem enfeites colecionados por mim. A cada ano, compro dois ou três novos, que se juntam aos restantes, sempre usados. Natal é isso. Envolvi a tina em que a árvore está plantada com uma antiga toalha de linho bordada e fiz questão de colocar, abaixo, uma imagem do aniversariante que está em minha família há mais de um século. Detalhe: não jogo as árvores fora – replanto-as em meu sítio.”
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  (Foto: Roberto Cecato)
  (Foto: divulgação)
Bola da vez, de Maria Bê, da Sta Gemma
“Este arranjo de mesa, com 80 cm de altura, lembra uma topiaria e é mais rústico. Fixei uma esfera de espuma floral com 22 cm de diâmetro, revestida com tela de galinheiro e bem molhada, em um galho preso, com gesso, a um velho vaso cerâmico – quanto mais desgastado, melhor. Para decorar, espetei rosas vermelhas, fatias de pinhas e musgo, além de pequenas maçãs e cerejas. A borda do recipiente exibe os mesmos componentes, além de nozes, presentes ainda no prato com amêndoas e avelãs. Os convidados para a ceia podem se servir delas.”
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  (Foto: Roberto Cecato)
  (Foto: divulgação)
Memória agreste, de Helena Lunardelli
“A aridez típica do sertão nordestino, muitas vezes esquecido, inspirou a criação de uma árvore seca e com enfeites de palha, em um vaso cerâmico arrematado com pedras de rio. O contraponto natalino está em poucas bolas vermelhas trabalhadas, além de ornamentos em forma de coral pintados com glitter e de luzinhas daquela mesma cor. A proposta também mostra como é possível reutilizar o que se tem, como esta velha jabuticabeira, de 1,70 m. Acho uma pena ver, nas ruas, um monte de pinheiros jogados fora depois que as festas de fim de ano passam.”

Lua Adversa – Cecília Meireles



O valor de um riso que ficará eternizado em nossos corações, Roberto Gómez Bolaños!






Projeto Raabe, eu apoio! Venha conhecer!




Olá tudo bem com você? Eu sou voluntária do Projeto Raabe, um projeto que tem ajudado a muitas mulheres que passaram ou estão passando por algum tipo de violência doméstica. Será que você poderia me dá um minuto da sua atenção?


Muitas são as mulheres que foram marcadas por algum tipo de violência - física, psicológica ou sexual e carregam dentro de si traumas, memórias, marcas de um relacionamento que não deu ou não está dando certo.





Outras carregam traumas, memórias, marcas de um abuso, que aconteceu na sua infância ou adolescência, somadas à dor e à mágoa por terem sido consideradas culpadas...





Vozes ainda ecoam nas suas mentes. "Você foi culpada". Você provocou. Você deu em cima do meu marido. Você não presta..."


Gritos saem de suas almas, mas nos seus lábios, silêncio...


Por conta do abuso ou das agressões que sofreram (ou sofrem) muitas mulheres, ou por vergonha ou por medo, se calam.


Se calam por que acham que para elas não há esperança ou que nunca poderão apagar as marcas que estão não apenas nos seus corpos, mas em suas almas.


Elas pensam que estão sozinhas e que ninguém nunca poderá ouvi-las, compreendê-las ou ajuda-las.


Elas se culpam. Se menosprezam. Se fecham. Se desvalorizam. Elas não acreditam que há esperança...


Mas existe esperança! Assim como existe Alguém que tem o poder de apagar as marcas e os traumas das suas vidas, por mais profundas que elas sejam.


E esse Alguém deseja mostrar-lhes que as ama incondicionalmente, e que apesar de tudo que elas passaram, abuso, violência, prostituição...para Ele, elas NÃO perderam o seu valor.





Existem também pessoas que estão dispostas a ouvi-las, compreendê-las e ajuda-las.


Todos os meses acontecem o encontro do Projeto Raabe, um encontro com palestras que ajudam na valorização interior, que resgatam a auto estima das mulheres e as ajudam a superar e vencer os seus traumas.


Além do suporte espiritual, o projeto também oferece a essas mulheres um suporte jurídico e psicológico, para que elas esclareçam as suas dúvidas e assim consigam dar a volta por cima.





Talvez você não tenha passado por nenhum tipo de violência doméstica.


Você de repente cresceu num lar feliz e hoje vive tranquila ao lado de pessoas que te amam. Mas o fato é que todas nós conhecemos pelo menos uma amiga, uma colega de trabalho, uma familiar, uma vizinha...uma mulher que foi ou está sendo vítima de algum tipo de violência e o seu, o nosso apoio, é importante para que elas consigam buscar ajuda.




PENSAMENTO PARA O DIA




Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, 
para que vocês transbordem de esperança, 
pelo poder do Espírito Santo.

Romanos 15.13

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