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domingo, 28 de agosto de 2011

Alberto da Veiga Guignard

'Simplesmente Guignard'
"Árvores de nuvem e flores do mar
levai-me a esse mundo do Rei Guignard!"
                    (...)Cecília Meireles, 1947


Vida e obra 

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard foi um verdadeiro mestre das artes . Ele foi pintor, ilustrador, desenhista e professor. Ficou conhecido como o pintor das paisagens “imaginantes”. Atuou em todos os gêneros da pintura – de naturezas mortas, paisagens, retratos, até pinturas com temáticas religiosas e políticas, além de temas alegóricos.

Infância 


Alberto da Veiga Guignard nasceu em fevereiro de 1896, sendo o primeiro filho do casal Alberto José Guignard e Leonor Augusta da Silva Veiga, moradores da cidade de Nova Friburgo , no Rio de Janeiro.

Guignard nasceu com um defeito facial conhecido como “lábio leporino” que consiste numa abertura total entre a boca e o nariz, em conseqüência disso sua voz era fanhosa.

Sua família gostava de chamá-lo de NINITO.

Seu pai trabalhava como comerciante e corretor de imóveis.

Sua família se muda para Petrópolis, uma linda cidade em meio ás montanhas. Foram morar em chalé, um lugar agradável onde Guignard passou os melhores anos de sua vida. Nesse tempo nasceu sua irmã Leonor, seu pai foi trabalhar como fiscal de impostos e Guignard foi estudar no Colégio franco brasileiro.

Ano de 1900 

Quando chegava o Natal Guignard e sua irmã iam para a casa de parentes para que seu pai preparasse a festa.

Quando voltavam a casa estava toda enfeitada com ramos de pinheiros laços de fitas vermelhas, sinos e tudo mais.

“As lembranças e as imagens desse tempo ficaram registradas em sua mente, e depois em suas obras .”

Ano de 1907 

A vida de Guignard parecia prosseguir de maneira agradável até que a morte de seu pai, vítima de um disparo, supostamente acidental, de arma de caça antes de completar 40 anos, vem abalar e transformar sua infância.

No mesmo ano a família se muda para o Rio de Janeiro. Morando na Tijuca continua seus estudos e vê sua mãe casar-se com o barão Schilgen (um Alemão arruinado) um ano após a morte de seu pai.

A família se muda para a Europa . O navio levava para um mundo novo. Um mundo que prometia felicidade e esperança.

Sua infância, suas lembranças, seu pai, agora pertenciam ao passado.

Chegando à Europa Guignard foi morar na região dos Pireneus na França, um lugar montanhoso em que existiam paisagens que o impressionavam pela grandeza e pela luminosidade.

O jovem foi estudar no Liceu de Tarbes onde fez o curso secundário.


Ano de 1915 

Durante a Primeira Guerra, seu padrasto resolveu interná-lo em uma fazenda-escola com o objetivo de fazê-lo estudar Agronomia e zootecnia. Guignard ficou tão triste que adoeceu. Sua mãe, então interferiu em seu favor e o levou para estudar desenho e pintura na Escola de Belas - Artes de Munique, na Alemanha.

Ano de 1922 


Nesse ano Guignard conheceu uma estudante de música chamada Anna Döring, filha do dono da pensão em que morava, em Munique. Começaram a namorar e , após um ano, se casaram. Entretanto, pouco tempo depois ela o abandonou.

Ano de 1924

Retorna ao Brasil em breve visita quando participou do Salão Nacional de Belas Artes.

Ano de 1925 

Até esse ano sua formação foi acadêmica. Estudioso, leu as biografias e conheceu o trabalho de Leonardo da Vinci, Michelangelo, Tiziano, Tintoretto, Rembrandt, Van Gogh e Goya. Considerava Botticelli, o maior de todos os pintores.

Ano de 1929 
Voltou definitivamente ao Brasil, fixando residência no rio de Janeiro, onde se empregou como professor de pintura e desenho na Fundação Osório e na antiga Universidade do Distrito Federal
Pinta o quadro “ Retrato de Glorinha Strobel com o qual ganha a medalha de bronze do Salão Nacional de Belas Artes naquele ano.

Anos 1932 à 1938 

Esteve apaixonado por uma jovem pianista de São Paulo, chamada Amilita Fontenelle . Durante esses anos ele fez um extraordinário “Álbum de Amalita” , contendo desenhos , cartões de natal, páscoa, réveillon , carnaval, cartinhas de amor, e pequenas gravuras. Hoje, o “Álbum de Amalita” encontra-se no acervo do Museu Casa Guignard.
Ano de 1934 

Começa a se revelar um dos maiores retratistas da época .

Ano de 1944 

A convite de Jucelino Kubitschek, mudou-se para Minas Gerais e começa a dar cursos de pintura. Nesta cidade fundou a Escola Municipal de Belas Artes.

Ligou- se às cidades mineiras de tradição barroca colonial (São João Del Rei, Sabará e em particular, Ouro Preto). O contato com a arte colonial foi decisivo para a obra de Guignard. Se estilo absorveu sem exageros às sinuosidades do barroco.

Ano de 1962

Morreu em Minas Gerais, em 26 de junho deste ano e foi sepultado na cidade de Ouro Preto como era seu desejo.

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